Comentários
28/09/2017 - Sérgio Sarmento (64 anos)
Assisti NO CINEMA nesta data quando da estreia nacional efetivada realmente no dia de hoje. Mas principalmente apresentada em algumas cidades privilegiadas, como a minha. Olha! Que filme encantador! Tem certos filmes que ao entrarmos NO CINEMA simplesmente não sabemos o que vamos assistir. Mas em filmes como este nos chama a atenção por falar, em seu título (mesmo que no original francês não ter nada do apresentado por aqui) as três palavras lúdicas, mágicas ou simplesmente bonitas. Palavras que tem um valor inimaginável para mim. Pois fala em AMOR, PARIS e CINEMA. O filme deste diretor, ator, roteirista e produtor Arnaud Viard é belíssimo. Este homem consegue nos passar um frescor, uma juventude, mas principalmente um sopro DE VIDA. Ao nos contar sua história (dentro do filme) de uma maneira absolutamente encantadora e inovadora (mesmo sendo conhecida por todos por falar de família). E de "lambuja" nos fala de um entidade cinematográfica mundial como é o diretor François Truffaut e no seu imortal filme O Último Metrô de 1980. Ou de um dramaturgo, romancista e poeta siciliano Luigi Pirandello ou do clássico escritor russo Anton Tchekhov e seu trabalho pela peça teatral de 1896 A Gaivota. O filme para quem conhece e ama cultura é um "prato cheio". Pois a todo o momento vemos, na tela grande, uma série de citações de obras e homens que contribuíram para o "legado cultural". Isto quer dizer a bagagem cultural humana e de todas as épocas. O filme é deste homem francês e das artes chamado Arnaud Viard. Um faz tudo dentro do filme. Mas conta igualmente com a atriz lindíssima franco suíça e de nome Irene Jacob. Ela em seus 48 anos (na época das filmagens) continua muito linda. Talvez até mais, ainda, de quando a conheci nos anos 1980. Já fazia alguns anos que não via nada dela em uma tela grande. Mas além de falar tudo sobre um filme. E nos créditos finais o diretor termina ao som de uma música brasileira. Falo de Lança Perfume (1980) ) cantada pela Rita Lee (dela e Roberto Carvalho). Que coisa mais linda foi assistir um filme francês maravilhoso e ao final ver e ouvir uma linda canção nacional. A gente fica realmente orgulhoso de tudo aquilo. E reforça o gosto do diretor por música (mesmo dos anos 80) mas tão atual. E ao mesmo tempo nos diz do frescor e apresentação de uma tema tão atual que é a sensibilidade humana. Cruz credo, mesmo!