Comentários
13/05/2017 - Sérgio Sarmento (63 anos)
Assisti NO CINEMA, nesta data, quando de sua estreia nacional efetivada na última quinta feira. Olha! Bom documentário. Apesar de ser muito confuso pelo seu discurso afetado. E principalmente, no meio dos depoimentos, um só historiador. As vezes custamos acreditar nestas coisas. Mas acontece! O filme procura mostrar a incrível demolição de um prédio histórico erguido em 1904 em um Rio de Janeiro no começo do século 20. E acreditar que isto aconteceu há quarenta nos atrás e no apogeu do regime "ditatorial dos milicos". E sem dúvida no pior momento do século passado na história nacional Pela NÃO democracia, pela censura, pela tortura, pelas mortes, desconfiança e mortes. Varias mortes. Cruz credo! Outra coisa! O filme fala! Fala! E não encontra um verdadeiro culpado na demolição daquele prédio maravilhoso e no ano de 1976. Uns diziam que foi o jornal O Globo (sempre ele). Outros que foi especulação imobiliária e em outras os detentores da "farda verde oliva", ou seja, os próprios militares que deram o golpe na democracia brasileira em 01 de abril de 1964 o general presidente (de 1974/79) Ernesto Geisel (1907/1996), de Taquari-RS, aparece varias vezes no documentário). Mas pelo sim ou pelo não. O que é magnífico é o material de telejornalismo daquela época dos anos 1970. Como o Rio de Janeiro era lindo. Cruz credo! (novamente). O que sobrou deste documentário é que temos uma linda visão do Rio e um pouco da história da cidade maravilhosa. Mas o incrível de tudo isso é saber que "os caras" detonaram um prédio maravilhoso, como foi o Palácio Monroe, para fazer uma garagem subterrânea. Eu não acreditava no que estava assistindo naquela tela, não tão maravilhosa (pela defasagem do projetor), daquele CINEMA que mostrava o documentário Crônica da Demolição. Só falta escrever: E TENHO DITO!