Produção complicada, um dos primeiros filmes de Terry Gilliam. Dizem que o nome Brazil o filme veio da música "Aquarela do Brasil" de Ary Barroso - aliás, nosso hino nacional B - que Terry tinha acabado de conhecer e achado o máximo. Em uma produção anterior "Erik o Viking" o diretor já havia mencionado a idéia de Hi Brazil, uma ilha que teria afundado, sei lá. Mas o filme se afasta em muito dos padrões hollywoodianos de mediocridade e, portanto, vale a pena conferir.

Eu li que ele colocou o nome de Brasil depois que passou por uma situação que era para ser simples, e acabou dando um trabalho danado por causa de burocracia, aqui no Brasil. O que cá entre nós, faz todo o sentido. Enfim, eu gostei, e recomendo, porém é um filme totalmente "viajado", como seria a marca registrada de Terry. Acho que muita gente vai se identificar com os sonhos dele, de ser "O cara".

Filme muito louco, porém, criativo.

NOTA: 4,5
Filme muito louco, pode ter sido legal na época do lançamento mais hoje em dia muito fraco.

Terrorismo, romance, indústria, conspiração governamental, burocracia, cirúrgica plástica e tecnologia "bugada". São tantos assuntos que esse filme nem deve ser considerado "Hollywoodiano". O diretor teve uma dor de cabeça para lançar esse filme nos EUA, devido a falta de elementos considerados, pelos produtores estadunidenses, "vendáveis". Tanto que a versão lançada nos EUA é uma bomba, com um final alterado, cortes demasiados e perda do sentido do filme. Segundo o diretor, o nome Brazil nada tem a ver com a nossa pátria, apesar de se encaixar perfeitamente, o nome foi dado pela música Aquarela do Brasil mesmo. Eu recomendo esse filme, mas a versão do Diretor - Director's Cut, difícil de achar para locação - que é a melhor versão para entender a mensagem do diretor. Enfim, pra mim é um dos melhores filmes já lançados nesse planeta azul.

Esperava mais do filme, passa uma mensagem assustadora do futuro, as vezes meio irregular, achei aqueles sonhos desnecessários, mas deve ser visto, pois está acima da média da maioria das produções lançadas por aí.

Gostei muito do filme. Uma história bastante louca, porém interessante. Adorei e indico!

Insano e com um clima único, 'Brazil' marcou minha juventude. Assisti em 1986 e fiquei meses tentando digerir essa utopia às avessas, obviamente calcada na obra '1984', de George Orwell. Através dele descobri Terry Gilliam e tudo que ele havia deixado para trás - nada menos que o Monty Python. Indico apenas para quem busca os limites do cinema, e não apenas uma história linear. Nota 9.

Mais um para a sessão "nunca é tarde para ver um clássico" ou "me arrepende de não ter visto isto antes". O filme é repleto de críticas à nossa sociedade. Como a indiferença dos indivíduos, às situações de horror e morte. O culto a beleza física, e cirurgias plásticas. A governos e instituições autoritárias, em que a única função é a manutenção do estado atual. Enfim, tudo que se espera em uma boa obra de ficção, em conjunto com uma sátira. Qual a diferença entre sonho, realidade e alucinação. Ao se buscar um ideal melhor.

Sem dúvidas uma experiência diferenciada, é um filme no mínimo sem noção, porém muito bem feito e criativo, que satiriza com exatidão algumas situações cotidianas, da desnecessária bûrocracía de alguns setores de documentação, (talvez em referência a setores específicos da época da ditadura vívida no país de nome semelhante ao título do mesmo) até mesmo o exagero de algumas pessoas com relação a beleza e procedimentos estéticos; Resumindo, o filme vale muito a pena ser assistido, pra quem curte ficção ou comédia então... Praticamente obrigatório.

Filme único e que não é para qualquer público. A ideia de um futuro distópico aonde tudo é controlado pelo governo num regime totalitário e duro. Me lembro de ter visto esse filme pela primeira vez em 1986, na época tinha 14 anos e não entendi muito bem na época, mas mesmo achei diferente. Revendo hoje depois de tanto tempo na netflix, inclusive não via esse filme desde dos anos 80 pude entender melhor e ver o quanto o filme é sensacional. Embalado pela música de Ary Barroso Terry Giliam nos mergulha no mundo doido e sonhador de Sam, interpretado por Jonnathan Pryce e a sua missão quase impossível de encontrar sua amada e num mergulho numa sociedade que vive num pesadelo. O filme conta no elenco com Robert de Niro, Bob Hoskins e Michael Palin. Enfim filmaço que vale a pena ter na coleção.