Todo grande estúdio americano, pelo menos uma vez, já produziu um filme que fugiu do controle, e terminou gastando horrores sem o devido retorno, alguns se tornando monumentais fracassos. A United Artists, por exemplo, quebrou as pernas com o filme Heaven's Gate (O Portal do paraíso) : gastou algo em torno de US$ 40 milhões (na época, em 1981) e faturou US$ 1 milhão em bilheteria. A Fox gastou uma fábula com o filme Cleópatra, poderia ter ido a falência (fala-se em algo superior a US$ 300 milhões em valores atuais). A Universal com o filme Waterworld gastou mais de US$ 250 milhões, sem o devido retorno. Recentemente (2012) teve o filme John Carter, da Disney (US$ 250 milhões). No caso do filme Ishtar da Columbia/Sony Pictures, estrelado por Warren Beatty, Isabelle Adjani e Dustin Hoffman, o gasto ultrapassou US$ 50 milhões e o faturamento foi pouco mais de US$ 10 milhões. Poderia ter enterrado a carreira do Dustin Hoffman, mas ele teve forças para seguir em frente, e no ano seguinte (1988), ganhou o Oscar de melhor ator por sua interpretação no filme Rain Man.