Comentários
02/10/2007 - Valério
02/10/2007
Valério
1
Muito bom. Para quem gosta de cultura japonesa, seus costumes e tradições é um prato cheio.
08/09/2009 - Nicholas Ferreira (19 anos)
08/09/2009
Nicholas Ferreira (19 anos)
2
Incrível atuação de Robert Mitchum assim como todas as outras.
14/07/2010 - Ivam Teixeira (51 anos)
14/07/2010
Ivam Teixeira (51 anos)
3
Um bom filme de ação, centrado no grande Robert Mitchum e toda tradição da cultura japonesa como mais uma atração.
07/12/2012 - Paulo (29 anos)
07/12/2012
Paulo (29 anos)
4
É um excelente filme de aventura policial. É um clássico policial! A direção é perfeita! A atuação dos atores e sua direção é magistral!
26/03/2017 - Ivan Nagy (46 anos)
26/03/2017
Ivan Nagy (46 anos)
Yakuza é um excelente filme, com ótimas atuações dos atores. História densa e muito impactante. Uma trama de altíssimo nível envolvendo a Yakuza. Filme imperdível. Nota 9.0.
26/03/2018 - Zequita (57 anos)
26/03/2018
Zequita (57 anos)
O choque entre a modernidade e a tradição no Japão surge exposto de forma sublime em "The Yakuza", um dos bons thrillers da excelente colheita de 70, realizado por Sydney Pollack, um cineasta com um bom pecúlio no género, ou não contasse com a realização de filmes como "Three Days of the Condor", "The Firm", entre outros. Esse contraste entre a modernidade e a tradição surge exposto desde logo no território, marcado pela presença do Aeroporto e do comboio (símbolos de progresso), mas também de yakuzas que se regem por valores tradicionais, por vezes a fazer recordar os samurais de outrora. Sydney Pollack trata com respeito e reverência a cultura japonesa, diga-se que de forma surpreendente, indo muito para além de uma mera representação caricatural que encontramos em filmes ocidentais como "The Wolverine" (para citar um exemplo recente). "The Yakuza" remete-nos ainda para os filmes noir, desde logo pela postura do seu protagonista, Harry Kilmer (Robert Mitchum), um detective que outrora servira no exército e estivera no Japão durante a ocupação norte-americana do território. Mitchum parece evocar um estilo muito Humphrey Bogart, como este detective solitário, com fortes valores morais, algo cínico, amargurado em relação a um falhanço amoroso do passado, lacónico nas suas palavras e capaz de se envolver num conjunto de sarilhos que certamente despertariam a atenção de Sam Spade, o protagonista de "The Maltese Falcon". O caso amoroso do passado de Harry é com Eiko (Keiko Kishi), uma mulher que no pós-guerra foi obrigada a trabalhar no mercado negro para conseguir penicilina para cuidar da filha. Harry tirou-a de problemas e deixou-lhe um café para gerir, mas ambos tiveram de se deixar de falar devido a Ken (Ken Takakura), o irmão desta que julgavam estar morto, regressar e pedir para o casal interromper a relação. Ken é um indivíduo de poucas falas, que como salienta Goro (James Shigeta) "é um lobo solitário, algo muito raro no Japão. Ele não dá nem recebe ordens". Este fora outrora um membro da yakuza, sendo hoje um elemento desligado dos grupos criminosos, que dá aulas de kendo no Kendo Hall, pelo menos até Harry Kilmer regressar ao Japão Nota 10.