Comentários
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08/08/2010 - Reginaldo (24 anos)
08/08/2010
Reginaldo (24 anos)
11
Recomendo. Os diálogos do filme são bastante interessantes e através deles você conhece a personalidade de cada personagem. O estilo da animação é diferente das comumente utilizadas, mas também é legal.
28/10/2010 - Ka (23 anos)
28/10/2010
Ka (23 anos)
12
É diferente a animação, mas o meu filho de 4 anos gostou tanto que assistiu vários dias seguidos, então APROVADO pelas crianças.
03/11/2010 - Jales Pinheiro do Amaral (37 anos)
03/11/2010
Jales Pinheiro do Amaral (37 anos)
13
O filme vale mais pela forma do que pelo conteúdo. É raro hoje em dia vermos animações em stop motion no cinema e essa foi bem realizada. Mas a história nunca chega a empolgar e as crianças pequenas podem até se divertir, mas nunca entender tudo o que se passa no filme, que parece mais voltado aos adultos do que para elas. Nota 6,0.
28/04/2011 - X Burger (25 anos)
28/04/2011
X Burger (25 anos)
14
Quero deixar claro que essa animação não é para crianças isso se explica por sua faixa etária de 12 anos e pelo conteúdo do filme agora adolescentes e jovens vão curtir muito esse filme como eu curti. Vai contra a moda do 3D e mesmo com a animação "fraca" deixa muitas animações com orçamento maior e 3D para trás.
17/06/2011 - Paulo (12 anos)
17/06/2011
Paulo (12 anos)
15
Muito bom, já assisti 10 vezes. Deixa ´carros´ pra traz com certeza.
03/01/2012 - Michael Richard (23 anos)
03/01/2012
Michael Richard (23 anos)
16
É legalzinho nada de anormal... Mas meu irmão de 9 anos se matou de rir. Nota 6,5.
03/02/2012 - Andressa (12 anos)
03/02/2012
Andressa (12 anos)
17
Odeio discordar de alguém quando o assunto é uma coisa que eu não gosto e que tão pessoa goste, mas eu achei que o roteiro é ruim a animação também o filme não tem um moral ou um ponto que você fale oh vale a pena, mas cada um tem um gosto e o meu é esse, desculpe qualquer coisa...
14/02/2012 - Pedro Lucio (12 anos)
14/02/2012
Pedro Lucio (12 anos)
18
O filme é muito bom principalmente o filho do senhor raposo.
03/03/2012 - Andrew Silv Lourençe (12 anos)
03/03/2012
Andrew Silv Lourençe (12 anos)
19
A animação é péssima, mas não discordo de ninguém, pois gosto é gosto...
11/05/2012 - Jeremias (99 anos)
11/05/2012
Jeremias (99 anos)
20
Quero discordar de todos que acharam o filme péssimo e de todos que acharam o filme ótimo. Faltou apenas cenas de sexo. Animação sem sexo é desanimador.
13/05/2012 - Matias Sanson (12 anos)
13/05/2012
Matias Sanson (12 anos)
21
AMEI! Engraçado, engenhoso e animal! Eu gostei e vou comprar!
16/07/2012 - Fabio (23 anos)
16/07/2012
Fabio (23 anos)
22
Excelente animação, recheada de humor inteligente e metáforas bem boladas! Foge totalmente dos clichês (o stop motion é a melhor prova disto). Não é uma animação voltada para crianças, adultos vão adorar.
05/03/2014 - Juninho (08 anos)
05/03/2014
Juninho (08 anos)
Olha o filme é legal, mas não é ótimo. Teve uma ora que gostei mais depois ficou chato. Meu irmão que é maior que eu, gostou também.
06/02/2016 - Igor (22 anos)
06/02/2016
Igor (22 anos)
Péssimo, que coisa mais sem graça.
15/03/2024 - Patolino (20 anos)
15/03/2024
Patolino (20 anos)
Um filme maravilhoso esteticamente e em sua premissa, aborda questões filosóficas de forma delicada enquanto nos entretém com um espetáculo visual e uma narrativa envolvente e dinâmica, além de seu trabalho incrível no desenvolvimento de personagens cativantes. Mostrar Spoiler Inteiramente em stop-motion e brilhantemente dirigido por Wes Anderson, O Fantástico Sr. Raposo, tem um roteiro de estrutura simples, porém marcante. O longa é inspirado no conto do britânico Roald Dahl — mesmo autor de Charlie e a Fábrica de Chocolate. Repleta de cores e detalhes meticulosamente produzidos, cada cena faz com que o telespectador mergulhe na história e tenha uma experiência única sobre a singularidade da vida. Um destes momentos é o efeito de vento na pelagem dos animais e todas as diversas expressões tão bem definidas. O filme conta a história de ninguém menos que os peculiares Sr. E Sra. Raposo. Os dois vivem a vida roubando aves de fazendas, até que a chegada de um filho põe fim às aventuras do casal. Em um salto temporal, a família decide se mudar para uma casa maior que fica localizada em frente às fazendas de três grandes produtores rurais: Boggis, Bunce e Bean. Por instinto próprio de animal que é, o Raposo decide bolar um gran finale e roubar as galinhas, os gansos e as cidras de maçã dos três fazendeiros. Toda a trama da animação se desenrola nos conflitos e nas consequências dos atos do Sr. Raposo. Apesar de ser baseado em um livro para crianças, reduzir a obra a apenas um “desenho animado” é extremamente injusto para o resultado que ela alcança. A produção, inclusive, rendeu ao diretor duas indicações ao Oscar de 2009, nas categorias “Melhor Trilha Sonora Original” e “Melhor Animação”. O longa torna-se ainda mais cativante com a participação dos demais personagens envolvidos na trama. O absurdo de algumas situações geram momentos de quebra de expectativa, que impregnam a narrativa com um humor sagaz, e deixam o telespectador sempre com um sorriso no rosto. Composto por uma paleta amarela de tons pastéis, muita simetria, cenários cheios de detalhes e uma excelente trilha sonora, Wes Anderson triunfa mais uma vez. A história segue um ritmo frenético, desde as falas rápidas das personagens, até as transições de um cenário para outro. O filme conta ainda com ótimos efeitos visuais que trazem perfeição aos temas da luta contra a própria natureza, a tentação, adrenalina e responsabilidade presentes na vida do Raposo. Uma das coisas mais intrigantes no longa é que, ao mesmo tempo que possui um aspecto por vezes infantil e cômico, também apresenta uma marcante mensagem ao expor o quão fundamental é o autoconhecimento em relação à própria natureza de cada um. Por mais que tentem se desapegar da primitividade, os animais, principalmente o Sr. Raposo, se veem em constante dualidade entre sua metade antropomórfica e sua metade animal. O enredo mostra, durante todo o filme, o medo de amadurecer da raposa, enquanto um ser selvagem e de certa forma “fantástico” — por sua singularidade comportamental — para um ser civilizado dentro dos padrões sociais. A busca da afirmação de identidade presente no filme vai além do Raposo somente. Como é o caso do seu filho, Ash, que tem problemas em se relacionar com outros e, principalmente, com o pai. A chegada do primo, Kristofferson, perfeito em tudo que faz, desperta o ciúme e a inveja de Ash, que quer ser o favorito. No entanto, é interessante notar que os personagens acabam percebendo a similaridade entre si e notam que são mais próximos do que eles gostariam de assumir. Mas, é claro, o Sr. Raposo é o mais complexo de todos e a representação de algumas personagens são voltadas inteiramente à compreensão de quem ele é. A personalidade da Sra. Raposo espelha responsabilidade e disciplinariedade, nos moldes do que a sociedade exige. Diferentemente de Kyle, o melhor amigo, que acaba se tornando o “escape” para a natureza selvagem e instiga os velhos hábitos do animal. Por inúmeras vezes, ao longo do filme, o “fantástico” Sr. Raposo se mostrou com fobia de lobos. Porém, ao fim da trama, ele fica frente a frente com a criatura que mais teme. Em vez de fugir, como imaginamos que ele faria, o Raposo para e tenta dialogar com o lobo à distância — em inglês, em francês e até mesmo em latim — mas o animal não o compreende, justamente pela selvageria do seu ser. É em um gesto marcante— o levantar de um punho fechado — onde a relação entre o lobo e o a raposa se concretiza. A cena simples e profundamente simbólica mostra aquilo que o filme inteiro deixa imposto: o reconhecimento de sua porção de liberdade. Em um lado temos o lobo, sem roupas, solto na natureza (representado na tela pela coloração branca ao seu redor, sujeitando-o ao inverno); do outro temos a raposa, trajada, com seu filho, sobrinho e amigo andando em uma lambreta (em um ambiente amarelo quente, como o verão) mostrando a diferença e a impossibilidade de ambas personalidades coexistirem. Resumindo em uma única palavra, O Fantástico Sr. Raposo é exatamente o que o nome supõe: fantástico. Um deleite visual, tanto na fotografia quanto na narrativa, que merece ser visto, revisto e aplaudido.