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22/07/2011 - Carlos N Mendes (44 anos)
22/07/2011
Carlos N Mendes (44 anos)
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Sou um cara assumidamente de esquerda, mas ao assistir esses filmes 'revolucionários' da década de ouro do embate político, dou uma ponta de razão ao reacionários. Não dá para convencer ninguém sendo chato - e Godard extrapolou em seu episódio "O Amor". Ao assistir isso, também entendi o sentido da frase "o filme é uma droga, mas o diretor é um gênio"; Godard demonstra muita inteligência, mas para cativar teria que ter usado mais cinema e menos verborragia. " A Indiferência" dá impressão de não chegar a lugar nenhum; Bertolluci vai bem, apesar do excesso de alegoria (só dá para sacar qual é a dele no final); Pasolini não me atingiu (estou ficando velho e 'hollywoodizado'...). Bellochio foi quem mais gostei; traz a nós a essência daqueles anos, provavelmente os mais produtivos em termos humanos do último milênio. Irregular, mas quem quiser pode pular as histórias. Nota 7 pelo conjunto.