A primeira parte do filme é puro deleite... A segunda parte e o final perdem muito... Esperava mais do filme... O ESTÔMAGO é muito melhor!

Bomba... Outro filme nacional ruim, como a maioria dos filmes brasileiros.

Excelente! Sou muito crítico com relação a nossa cultura e principalmente, nossa educação! Não temos mais música, não temos mais direito de expressar. Somos um pais burro, todavia, tenho me orgulhado das produções cinematográficas e perincipalmente, as que são produzidas fora do eixo - Rio - São Paulo. Estômago foi a "pérola" que nossa "burrice" não deixou ser apreciado a altura como deveria. Preferimos o cruel, nojento, mais próximo da realidade da maioria brasileira e o qual tanto foi exaltado: "Cidade de Deus"! É o retrato fiel de nossa ignorância, total desconhecimento do que é a "sétima Arte"! Corpos Celestes/ Estômago/ Mystérios/ Durval Discos/ Nosso Lar/ Curitiba Zero Graus/ Saneamento Básico e até mesmo Mulheres do Brasil foram excelentes filmes e lamentavelmente a maioria não entendeu ou não esta preparada para entender! Preferem as mega-produções americanas que se perdem na fantasia, na violência e no grotesco do ser. Dá-nos a nós "tupiniquins" mais produções milionárias americanas para que sonhemos com os "Jacks e as Roses" perdidos na mar de nossa incapacidade de entender as originais e ricas produções nacionais de um povo "pobre" de entendimento!

QUEM NÃO VIU NÃO LEIA,Mostrar Spoiler Gostei muito dos comentários do Jorge Luiz, que tem apenas (!) 21 anos. Parabéns. Li em outra mídia críticas à construção do filme. Que o início todo até mostrar o astrônomo já crescido seria errado. Ali eles apresentam os caracteres do filme deixando todo o pedaço anterior como mera apresentação e início do filme - cerca de meia hora. Mas achei isso fantástico, longe de ser um erro. Cada um tem a sua leitura sobre os objetivos ou os sentidos de um filme, cada um com suas vivências e valores pessoais - e sempre busco não usar palavras de efeito ou difíceis por desnecessário, mas as idiossincrasias de cada um ditam a sua interpretação. A minha é de que o início "longo" foi importante para estabelecer o principal do filme na minha opinião:
o fato de que o astrônomo nunca saiu do seu lugarejo, da sua infância, nunca achou seu lugar no nosso pequeno mundo, embora soubesse tudo sobre as galáxias. E não somos assim todos nós? Todos nós passamos a vida toda procurando nosso lugar no mundo, no nosso meio, e essa é a fonte de todas as angústias e alegrias - principalmente porque poucos se dão conta dessa busca - quando nos damos conta tudo fica mais… fácil. E o personagem do astrônomo deixa isso muito claro, contrastando com o da Diana, ou celeste, ou outro nome da semana - essa mulher sim, se sentia segura por se encaixar perfeitamente no seu meio e no seu ambiente. O relacionamento dos dois tem esse contraste adorável e angustiante. Recomendo o filme por isso, por sair do mesmo, ótimo argumento, atemporal. Alguns não devem gostar, pois parece que na condução do desenrolar do filme parece que o diretor se perde um pouco, poderia deixar um outro fechamento, mas essa também é a uma das técnicas de se deixar conclusões no ar. A interpretação de todos está soberba - a do garoto é um fenômeno - quem conhece o interior brasileiro ficou deliciado com a sua coerência, aliás com atuação de todos e as ambientações nessa parte do filme. A Diana também está sensacional no seu papel - perfeita. Enfim, um filme raro.