Uma péssima escolha de Eastwood participar de algo tão ruim como este filme. Há quase 10 anos Clint não entrega a seu público uma boa atuação, desde MENINA DE OURO (2004). Com um título ridículo, nesta mistura de dramalhão com romance açucarado de um casal sem química (Adams e Timberlake), o tema em destaque é o beisebol, com seus detalhes confusos para os não entendidos no esporte, isto é, a maior parte dos espectadores. Para despistar do caráter esportivo, a trama trata um pouco da rejeição de um pai sobre sua filha, que mesmo na idade adulta continua não recebendo muita atenção de um homem que teima em admitir que a velhice chegou. O motivo para o desprezo reservado à menina e consequentemente à mulher adulta é bem tosco, com direito a uma reconstituição preguiçosa em que se usa uma imagem de Clint ainda jovem, que creio ser uma cena retirada de seus filmes mais antigos, o que dá um sinal da falta de criatividade desta trama. O passado dos personagens é mal explorado, como também a senilidade do protagonista. Tudo gira em torno dos campos de beisebol, com seus arremessos e tacadas repetitivas. A história não emociona, não prende a atenção, e não há nem mesmo para quem torcer, pois o único personagem que chega mais perto de ser um vilão é apagado, vivido por um pseudo ator do filme PÂNICO. Amy Adams é a responsável pelos poucos bons momentos da história, devido ao seu drama de filha rejeitada e das consequências que isso traz à sua vida. A participação de Justin Timberlake é completamente dispensável, servindo apenas para que a mocinha tenha um par romântico para não encerrar este festival de clichês de forma solitária. Um filme insípido, desinteressante e cansativo em suas quase 2h. Uma verdadeira sessão da tarde. Em suma: uma lástima! Clint, do alto de seus mais de 50 filmes, não deveria sujeitar-se a algo tão ruim. Decepção!

Na boa, não entendo bulhufas de "CINEMA", não estudei pra isso, mas como telespectador posso dizer sem medo de errar que este filme mexeu comigo, um tema sério feito de modo leve, delicado sem forçar a barra. A simples presença de Clint deixa o filme com outros ares... Filme muito bom!

Filme bom, com a linda amy adams... Nota 7...

Descordando absolutamente do que foi comentado por Sylvia Lopes, o filme não é um esportivo disfarçado de dramalhão com romance. O drama está nos questionamentos feitos sobre o entendimento de qual perecível pode ser o homem, no entendimento do próprio homem. A atuação de Clint é impecável como um homem já em idade avançada, debilitado fisicamente, atormentado por não saber lidar com a ausência e presença da filha, que demonstra ainda um humor habitual e condizente a idade que possui, que no entanto, não consegue desvincilhar-se da paixão pela profissão que o liga ao esporte pelo qual é profundo conhecedor. O filme ainda aborda de forma sensível quais são as consequências das escolhas que fazemos na vida, dos rumos que adotamos para fazer o outro feliz e de quão frágil a humanidade é perante a necessidade de aceitação. Nenhuma história tem um lado só, nenhum ser humano é descartável e todos somos capazes de enganar e nos deixarmos ser enganados. O erro é parte constante da vida o filme, mostra isso com uma clareza sutil. A atuação de Timberlake é secundária, pois a personagem é coadjuvante e não faz parte do eixo central da história. Ele está ali para exemplificar a importância da personalidade humana na escolha e identificação de talentos. Embora o esporte tenha se convertido na busca incessante por mais dinheiro, não deixa de mexer com os sonhos e as necessidades das pessoas. O enredo é bem elaborado e ao meu ver, o clímax fica por conta da revelação do pai sobre as motivações pelo abandono. Foge da já batida fuga dos próprios sentimentos. Ponto ainda para a trilha sonora. Canções belíssimas. Ah, e para informar aos poucos atentos ou desavisados, Clint Eastwood não apenas aceitou fazer a personagem. Ele é produtor do filme, o que demonstra que a proposta dele vai além da simples escolha de um papel. Os questionamentos a respeito dos rumos que os esportes americanos estão tomando, tem se tornado tema recorrente em Hollywood, vide o Moneyball, com Pitt. Tal qual as guerras eram temas frequentes nas décadas de 80 e 90, estes dois filmes retratam a realidade vivida atualmente, o que torna a escolha bem compreensível por sinal.

Bom filme, não chega a ser tão bom quanto esses últimos Dramas esportivos baseados em fatos reais, mas tem um bom desenvolvimento, o filme é leve (apesar do protagonista rabugento) e com boas interpretações. Eu aprovei, não é um filmaço, mas quem conhece o Clint sabe que ele não faz porcaria, podem ir sem medo.

Filme excelente. Com Clint não há erro! Há conteúdo - relacionamento pai filha/ esporte/ um pouco de romance/ erros que cometemos. Quem quiser ação vá ver Rambo.

Amei... Maravilhoso.

Sem comentários, Clint sempre dando exemplo do que são filmes de qualidade.

Filmaço recomendo o filme é perfeito.

Uma emocionante história de pai e filha, escolhas e a vida. Não dá para se cansar assistindo Eastwood, não será fácil encontrar um personagem tão durão quanto ele, não só em filmes policiais e de ação, mas em dramas também. Neste filme o final pode ter sido meio meloso e perfeito demais, mas isso foi algo bom Mostrar Spoiler e a cena final dele caminhando acho perfeita para a ocasião.
Para o povo brasileiro não deve ter sido muito interessante um filme de um esporte incomum por aqui. Mas vale lembrar que nos EUA o baseball é como o futebol aqui. Nunca poderemos entender por completo toda a linguagem e simbologia de um filme como esse e ao mesmo tempo podemos entender o sentimento por um esporte como pelas escolhas, decisões e arrependimentos em uma vida. A vida é uma partida ode o que importa não é o placar, mas como se jogou o jogo e o que aprendeu consigo e com o time.

Filme fraco com um tema que o brasileiro não tem muita familiaridade: baseball. Total água com açúcar, Clint Eastwood de mau humor o filme inteiro e romance banal.

Essa sinopse está horrorosa, o filme é muito mais do que isso. E se tem Clint sempre vale a pena ser visto. História muito interessante, final um pouco previsível, mas um belíssimo filme.

Filme gostoso de assistir. Clint, o melhor. Sem mais comentários. Amy adams, bela atuação. Vi esse filme em janeiro e sei que me lembrarei dele no final do ano como um dos melhores que vi em 2015.

Sou outro que discordo totalmente do comentário de Sylvia Lopes, deve ter visto outro filme. Belo filme que tem como tema central a relação conturbada do pai com a sua filha. É um filme leve e gostoso de assistir e com uma bela trilha sonora. O filme ainda aborda o tema da velhice e a difícil aceitação das nossas limitações. O filme em nenhum momento nos cansa e curiosamente temos aqui a última atuação de Clint Eastwood no cinema como ator. Nem de longe esse foi a melhor atuação de Clint desde de Menino de ouro, pois o mesmo está ótimo em Gran Torino. No elenco secundário temos Amy Adams ótima no papel da filha de Clint e Justin Timberlake fazendo o par romântico com a Adams. O filme ainda conta com John Goodman e Robert Patrick. O final do filme é emocionante. A direção é do produtor habitual dos filmes do Clint, Robert Lorentz, este que há mais de 20 anos participa das produções do Clint. Enfim Curvas da vida é um belo filme que nos prende do início ao fim e apesar de abordar um esporte pouco conhecido pelo brasileiros o filme nos diverte, nos emociona e nos passa uma sensação prazerosa de assistir ao mesmo um grande filme desse fantástico ator.

Repleto de clichês, mas, já que funcionam, qual é o problema? Clint durão é show.