Comentários
30/12/2012 - Tainah Abrantes (20 anos)
30/12/2012
Tainah Abrantes (20 anos)
1
Sem dúvidas é o candidato chileno a uma vaga no Oscar de filme estrangeiro, o drama "No" completa uma trilogia sobre a ditadura de Augusto Pinochet do diretor Pablo Larraín, iniciada em "Tony Manero" (2008) e continuada em "Post Mortem" (2010). Dos três filmes, "No" é o que tem a pegada mais otimista, já que focaliza o começo do fim do regime, desencadeado a partir de um plebiscito sobre sua continuidade. Convocado por pressões internacionais em 1988, o plebiscito resultou inesperadamente catastrófico para o governo. O popular ator mexicano Gael García Bernal interpreta o jovem publicitário René Savedra, que comanda a campanha do "não" a Pinochet. Impondo sua vontade às ortodoxas lideranças esquerdistas, imprime aos seus jingles e spots um tom mais alegre, colocando em segundo plano os slogans políticos clássicos. A mudança transforma-se num trunfo que conquista uma parcela maior do público. Quando o sucesso da estratégia de René torna-se mais evidente, ele passa a sofrer pressões, diretamente em seu trabalho numa agência de propaganda, onde é subordinado de Lucho Guzmán (Alfredo Castro), que justamente comanda a campanha do governo pelo "sim". Criado fora do país, René tem a oportunidade de sentir na pele o quanto os mecanismos da repressão ainda estão ativos, quando começa a ser seguido e recebe ameaças que mencionam seu filho e sua ex-mulher (Antonia Zegers). Um filme IMPERDÍVEL!
30/12/2012 - Gustavo (31 anos)
30/12/2012
Gustavo (31 anos)
2
Excelente filme! "No" tem suspense, drama, comédia. Um ótimo retrato do fim da década de 80 na América Latina e o encerramento dos regimes militares. Nestes bastidores da publicidade de campanhas políticas podemos verificar minuciosamente como a realidade das coisas pode ser apresentada (as vezes verdade, as vezes ilusões). Ótimo elenco. Excepcional fotografia. "Chile la alegría ya viene... Chile la alegria ya viene" Este jingle ficou na minha cabeça... Rs.
05/01/2013 - Sérgio Sarmento (59 anos)
05/01/2013
Sérgio Sarmento (59 anos)
3
Assisti nesta manhã/tarde NO CINEMA naquela sessão especial. Olha! É um bom filme. Diria até um filme necessário, pois é uma aula de história. E nos conta mais uma vez de como se faz uma revolução sem armamento algum. As "armas" são as mais democrática possível neste mundo. Falo DO VOTO! O filme foi baseado em uma peça de teatro do grande chileno Antonio Skármeta (1940) El Plebiscito. O filme tem a direção do chileno e vindo de família conservadora chamado Pablo Larraín de 36 anos. Na realidade o filme, como se disse no primeiro comentário, é o encerramento de uma trilogia sobre a ditadura no chile que durou de 11/09/1973 até este plebiscito que fala o filme de 05/10/1988. O filme como não poderia deixar de ser tem uma bela produção. O diretor filmou com uma câmara U-matic coisa aposentada há muito tempo. Mas que naquela época (1988) era muito usada. E não contente, ainda, trabalhou para "envelhecer" o material filmado. O produto final é um filme que nos dá a impressão que foi filmado naquela ocasião. Portanto quem assistir ao filme e ver que a projeção, em alguns momentos, é fora de foco e com imagens distorcidas não reclame para o gerente do CINEMA. A produção do filme providenciou em uma veracidade maior. Os atores são muito bom. Falo do mexicano Gael Garcia Bernal (1978). O cara é excelente! Parece que é ele mesmo a pessoa no personagem. Sensacional! O outro ator que faz o contra ponto é o notável Alfredo Castro. Que por sinal está nos três filmes sobre a ditadura. É mais uma obra recomendada. É para se pensar mesmo! Portanto é filme para "gente grande"!
09/02/2013 - Realista (32 anos)
09/02/2013
Realista (32 anos)
4
Gravado em vídeo, a sensação é assistir a uma daquelas novelas da Globo que se reprisa no canal "Viva". Ou então, mais um daqueles filmes latino-americano dos anos 80 que só abordavam a temática de ditadura. Pior, um "Globo Repórter" especial sobre o assunto. Quem tem paciência pra esse tipo de velharia vai adorar. Prefiro o cinema latino do Alejandro Gonzalez (Amores Brutos, Babel) que trabalha mais com temas universais. O pessoal que está dando boas notas a esse amontoado de falação, sem tantas reviravoltas, gosta de assistir aos documentários da TV Cultura. Lugar para onde este filme vai. Ou vocês acham que "No" vai ter estréia no Telecine Premium?
22/03/2013 - Antônio Carlos - Toco (32 anos)
22/03/2013
Antônio Carlos - Toco (32 anos)
5
Filme que mostra a força da publicidade e do marketing em uma campanha eleitoral, além de abordar a ditadura chilena. Interpretação boa do Gael Garcia Bernal.
25/02/2015 - Sandro Pimentel (33 anos)
25/02/2015
Sandro Pimentel (33 anos)
Um drama histórico muito bom sobre a queda de Pinochet, com um clima de tensão e uma narrativa muito boa. Recomendo!
08/11/2021 - Julio Neto (65 anos)
08/11/2021
Julio Neto (65 anos)
Todo o filme dirigido pelo ótimo chileno Pablo Larrain merece ser conferido e esse "No" é um deles.