Assisti nesta tarde NO CINEMA pelo processo digital. Olha! Após visão desta belíssima obra me considero um privilegiado. Pois o filme é de uma raridade que o CINEMA poucas vezes proporciona para as pessoas. O filme na realidade é uma biografia parcial da vida de uma mulher simplesmente sensacional. Falo da filosofa judia alemã Hannah Arendt (1906/1975). E mostra um episódio do começo dos anos 1960 quando ousou falar do carrasco nazista Adolph Eichmann. Momento dos mais polêmicos de sua vasta e notável vida como pessoa, como intelectual, mas sobretudo como mulher em um mundo dominado por homens. É claro que já conhecia a autora de um livro especial " As Origens do Totalitarismo " de 1951. É, ainda, um filme raro, pois trata de idéias. De coisa abstratas. Filme, com isso, realizado para pessoas que adoram pensar. Mas o muito do filme devemos a duas pessoas que trabalham juntas há mais de 30 anos. Falo da grande e necessária diretora demais de 70 anos que é a Margarethe Von Trotta. Que em 1986 já tinha assinado outra biografia da polonesa e muito especial chamada Rosa Luxemburgo. E os dois filmes tem como atriz principal a alemã que é uma excelente atriz Barbara Sukowa. Bem! Assisto vários filmes ao ano NO CINEMA. Mas uma obra como HANNAH ARENDT é um acontecimento pois não vemos muito esse tipo de produção. O filme sem dúvida dá orgulho e enobrece a arte de se fazer e ver CINEMA nos dias atuais. Pois acima de tudo ele faz a gente pensar. Coisa totalmente em desuso em um mundo tão frio e tecnicista como é o nosso. Quem se habilitar em ver uma obra como essa. Tenho certeza que vai ficar mais adulto ( no sentido de grande ) do que já é. Aproveitem um filme bem real!

Ótimo filme, inteligente e com lições filosóficas e jurídicas. O elenco foi muito bem composto, e a atriz Barbara Sukowa, que representa Hannah Arendt, é soberba. Bela fotografia e ambientação para a época.

Assisti durante uns 40 minutos, lutando para me manter acordado, filme chatíssimo! Bom para os pseudo intelectuais!

Filme belíssimo. Verdadeira aula sobre dignidade pessoal, responsabilidade intelectual e defesa da liberdade de expressão. Em tempos sombrios como os atuais, em que boa parte dos intelectuais brasileiros acovardam-se diante do consenso imposto pelo pensamento único de estado em torno da chamada "questão social", o exemplo de hannah arendt e de sua fidelidade a uma práxis questionadora é bastante inspirador.

Filme destinado a pessoas que pensam, e não veem no cinema, somente um meio de diversão. Precisamos saber separar as coisas. Filme belíssimo sobre uma pessoa extraordinária, que PENSAVA e tinha sua visão e não ia na onda, como comumente se faz. E dizer que foi JUDIA, sofreu no campo de concentração. Filme que não economiza em informações justas e necessárias. Atuação soberba de BARBARA SUKOVA e direção admirável de MARGARETHE TROTTA, bem como um roteiro muito bem elaborado.

Hannah foi uma pensadora moderna e corajosa. O filme capta com felicidade a passagem mais polêmica da vida da grande intelectual. Atuações soberbas num filme muito bem escrito sobre um tema rico, que ilustra muito bem o contexto da época e suscita discussões com seu tema tão atual.