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14/06/2014 - Sérgio Sarmento (60 anos)
14/06/2014
Sérgio Sarmento (60 anos)
Assisti nesta tarde/noite NO CINEMA quando de sua estreia em minha cidade. Antes demais nada quero saudar a importação de um filme vindo de uma pais que dificilmente consegue entrar no mercado brasileiro através do cinema comercial. Portanto fala aqui um cara que assisti vários filmes por ano. E um produção norueguesa é muito difícil ser assistido no pais. As barreiras são muitas. E depois ninguém assiste filmes de artes vindo da Europa do norte. Claro que EU não vale dizer! Ou alguém dúvida de minha afirmativa? Acredito que não! Mas chega de conversa e vamos para a critica propriamente dita. Olha! Filme maravilhoso! Filme assombroso! Filme triste! Filme intimista! O filme é uma obra de arte! Com sinceridade não consigo me afastar destas cinco afirmativas que é ao mesmo tempo adjetivos contundentes sobre o filme. A obra nos mostra o inferno que será a vida de um viciado em drogas pesada em uma cidade de OSLO linda e maravilhosa. A capital da Noruega nunca esteve tão linda como neste último dia de verão naquele ano. O filme, ainda, mostra uma jornada interior de alguém que viu literalmente o capeta e voltou. E que de uma maneira ou outra procura não voltar a ver o diabo de forma alguma. E é nisso exatamente que o diretor Joaquim Trier procura em 90 (sempre contados por mim) minutos contar a vida dramática de seu personagem principal. As vezes olhando ele com um carinho e em outros momentos sendo implacável com sua conduta. Mas não nos enganamos o filme é grande também pelo talento deste jovem ator Anders Danielsen. O cara simplesmente faz um notável viciado que tenta se recuperar e voltar ao mundo real. Grande obra cinematográfica sem qualquer favor algum. Um dos grande do ano!