Assisti nesta tarde NO CINEMA. No 12º Festival Varilux de Cinema Francês de 2015. Essa obra é a décima primeira que tive o privilégio de assistir nesta mostra espetacular. Uma seleção para quem realmente gosta e por isso entende das coisas belas que só um CINEMA feito de exceção, como esse, pode e poderá oferecer para poucos abnegados da sétima arte e moradores em um pais como o nosso. E onde as coisas são tão difícil para quem quer se inteirar da cultura em geral. Olha! Filme maravilhoso! Dos melhores destes onze que assisti até hoje. Objetivando mesmo! Vocês podem ter uma certeza. Toda obra cinematográfica que faz uma união com literatura. Ela é e será sempre notável. É o caso deste Gemma Bovery. Que foi baseada (quase) livremente na obra do escritor clássico francês do século 19 chamado Gustavo Flaubert. O romance Madame Bovary de 1857 é destas coisas que orgulham qualquer ser humano e de qualquer latitude. O cara não precisa ser francês para ter orgulho. Pois ela faz parte do acervo cultural humano. O filme toma certas liberdade que só vendo para apreciar. Mesmo passando no interior da França na chamada Normandia nos dias de hoje. Poxa! Já temos até telefone celular no lugar pessoal! Por isso vemos uma beleza de direção de arte e por conseguinte uma lindérrima fotografia. Uma espetacular fotografia do interior francês. Não canso de dizer. Como o interior rural da França é lindo. Mas bah! Com atores magníficos. Onde destaco o sempre ótimo Fabrice Luchini. Ele é voyeur e narrador do filme. Não vou dizer mais nada, pois quem conhece um pouco de CINEMA sabe que esse cara é perfeito na sua profissão. Mas quem tenho que falar é da atriz que faz o papel de Gemma. Falo da atriz britânica Gemma Arterton que é perfeita no papel. Com uma sensualidade anormal que o papel exige. Acredito que para representar uma mulher do século 19, no século 21, ela caiu muito bem. Pois está opulenta, isto é, bem grande mesmo. E com aquelas roupas deixam tudo enorme. Ela é um atriz bonita! Assisti em 2013 um filme que ela era bem magra. Seu título era João e Maria (2013). Mas ali o papel era para ação e com isso muita luta e se torna fácil de se entender sua performance. Por último gostaria de dizer duas coisas: Que esse filme tem um dos finais mais inusitados que assisti EM CINEMA. O que é aquilo gente?! E é outro filme que ninguém assiste! Por conseguinte não vou ter o prazer de ler outra apreciação que não seja a minha. As vezes é muito bom ler mais opiniões. Quem me lê não entende assim?

Filme lindo, que maravilha que é ter o privilégio de assistir um filme como esse. Só não gostei muito do final, mas tudo bem. Gemma Arterton é muito linda e sua atuação e soberba. Adorei vê-la num filme mais cult (pois estou acostumada a vê-la em produções Holywoodanas (João e Maria). Recomendo para todos que tem bom gosto e amantes do cinema francês. Fotografia linda... Enche os olhos. Nota 1000.

Filme encantador, Gemma é daquelas mulheres que exala sensualidade eu ficava como Martin de queixo caido (até porque nossa idade é parecida kkkk),em algum momento ela me lembrou Brigitte Bardot em "E Deus criou a mulher", em cada cena de Gemma, a tela simplesmente iluminava, é marcante a cena em que ela chega em frente ao castelo de sobre tudo, tira as botas sete léguas rsrsr coloca um sapato salto alto entra e quando abre o roupão esta só com duas minúsculas pecas, mas quem rouba as cenas é mesmo o velho e hilário Martin (Fabrice Luchini), embora tudo contribui (o enredo, as imagens as interpretações e o final é surpreendente), para o filme ser mais um dos melhores filmes que assisti esse ano.

Anne Fontaine é a diretora relógio quebrado, só acertou com Agnus Dei. Mais um filme horroroso.