Assisti nesta tarde NO CINEMA quando do lançamento nacional. Olha! Notável, grande, brilhante e necessário filme verdade. Baseado em fatos reais ocorrido em 2004 da reeleição do presidente Bush filho. Quando um grupo de jornalistas estão fazendo uma matéria da família Bush e os negócios com Bin Laden e, neste meio tempo, caem em "seu colo" uma denúncia de que Bush filho em 1968, procura por meios ilícitos, fugir da convocação militar para não servir na Guerra do Vietnã. Mas usando de meios e um jornalismo equivocado (para não dizer outra coisa) "forças ocultas" e mais tarde também a empresa jornalistica CBS tenta solapar uma vibrante pesquisa jornalistica de tamanha importância que poderia, sim senhor, acabar em derrota do segundo mandado do presidente Bush filho. Provando que na mais importante nação democrática do mundo poderá ter os seus jeitinhos e arrumações escusas. O jornalismo do filme lembra muito o que nossa presidente esta usando muito hoje em dia (as escutas do "grampo"). Onde o que importa, para ela e naquela época também, não é o caso jornalistico (a verdade portanto) em si. Mas a maneira como é conseguido tal informação. É como se o fato (o crime) fosse o menor. Dando se mais razão para " o como " se conseguiu a descoberta da noticia do que o ocorrido (do crime propriamente feito). É uma inversão de valores nunca visto naquela época e hoje, naturalmente. Em mais um filme que se preocupa em mostrar um jornalismo verdadeiro. Sem firula alguma mesmo. É um filme altamente escorado em um clima solene. Cerimonial mesmo! Uma música "pesada" querendo dar vazão para tudo aquilo visto em tela. Com atores espetaculares. Onde vemos uma sensacional atriz Cate Blanchett (que me desculpem os votantes do Oscar, mas ela está bem melhor do que em CAROL (2015) filme que ela concorreu ao prêmio de melhor atriz em 2016). A australiana é vibrante e carismática neste filme! Mas o grande, lendário e ícone ator Robert Redford de 79 anos (dos maiores em todos os tempo) no papel de um âncora do jornal televisivo está sublime. Mas os demais atores estão muito bem. Provando que o novato diretor e roteirista James Vanderbilt é perfeito em seu primeiro filme. E depois, ainda, esse filme deveria estar na corrida do Oscar 2016 de melhor filme. Por último devo dizer que é um filme altamente excludente (para poucos). Mas quem assistir tenho certeza que não vai ficar indiferente para tudo aquilo que a tela grande nos proporciona. Eu, por exemplo, não fiquei!

O Sérgio Sarmento já disse tudo, só quis corroborar seu comentário, já que foi o único comentário do filme.