Comentários
04/04/2019 - Daniela Lopes (45 anos)
04/04/2019
Daniela Lopes (45 anos)
ATENÇÃO! PODE CONTER SPOILERS! Mostrar Spoiler Ao assistir esse filme eu tive impressões diversas. O ator principal, Ron Eldard é um tanto limitado, mas para o que a trama mostra no fim, isso torna-se irrelevante. High power merece um livro ou uma série de TV. Ele acontece muito rápido, sem tantas explicações sobre a tecnologia usada, sobre o misterioso interlocutor que acaba se apresentando no final como um tipo de salvador pouco ortodoxo, sobre o rompimento familiar de Joe. Tive uma ideia do que aconteceu no final da trama depois de recordar a frase que o namorado de Zoe leu de um livro de medicina na biblioteca:_"Apoptose- ou morte celular programada"_ Um tipo de suicídio ou sacrifício em prol do corpo inteiro quando esse é ameaçado por alguma doença virótica ou câncer. A sensação que tive foi que o cientista e seu "colaborador" sabiam que somente Joe e seu sacrifício salvariam a terra do fim eminente. Curiosamente, a raiva, a fúria do protagonista é o combustível para desencadear o evento cósmico, mas o amor tenta servir de mediador de tanto poder. O final do filme é uma viagem alucinante, a terra não é mais o planeta dos seres humanos, mas o corpo dessa nova divindade que só deseja uma coisa... Cumprir a promessa que fez no leito de morte da esposa amada e como um homem mortal e limitado, não teria força para tal feito. Muitos não gostaram da mistura mística, ficção fantástica e ação à la X-men, mas eu gostei do conjunto, foi uma experiência que pede mais, merecia mais. Nota 7.