Comentários
06/02/2015 - André Brighi (29 anos)
06/02/2015
André Brighi (29 anos)
"Dois Dias, Uma Noite" é mais um daqueles filmes que te deixa reflexivo sobre todos os temas abordados. O enredo é uma observação angustiante sobre a atual crise econômica europeia, tendo como pano de fundo o quase sempre desumano "mundo corporativo" e os efeitos da globalização. Uma funcionária, que passou por um período de depressão recente, se vê em uma situação difícil e humilhante perante seus colegas de trabalho. E esse incidente desencadeia uma série de acontecimentos. A importância do apoio familiar, relações de trabalho, assédio moral, conflitos, reflexões... Enfim, muitos assuntos que se encaixam e deixam o roteiro instigante e até mesmo sufocante em alguns momentos. Além disso, a atuação da talentosíssima Marion Cotillard é simplesmente fantástica. E merecidamente concorre ao Oscar 2015. Ela simplesmente carrega o filme "nas costas". A trilha sonora é belíssima e acompanha a grandeza da obra. Recomendo, sem sombra de dúvida!
09/02/2015 - Sérgio Sarmento (60 anos)
09/02/2015
Sérgio Sarmento (60 anos)
Assisti nesta tarde NO CINEMA quando do lançamento do filme em solo brasileiro. Olha! O filme é maravilhoso! Para escrever alguma coisa deste filme necessariamente temos que nos reportar aos irmãos Dardenne. Diretores belgas que sempre comparecem em duplas. Com esse filme, de hoje, penso que já assisti três obras primas destes senhores. A característica deles é sempre a mesma. Um roteiro simples. Mas humano e de uma profundidade nunca vista nos dias de hoje. E que, além disso, nos fala de amizade, companheirismo, mas principalmente, de solidariedade. E é mais uma vez o mote que nos oferece este roteiro. Pelo argumento (sinopse acima) vemos com muita clareza um dilema moral em toda sua essência. Mas fica, igualmente, plasmado em toda sua extensão de 95 minutos que os diretores, de uma maneira ou outra, procuram criticar, talvez, a maior mazela do sistema capitalista, e em particular, europeu que o desemprego pelo avanço dos produtos asiáticos (leia-se chines). A desempregada da vez é a fabulosa atriz francesa Marion Cotillard. Sem dúvida, como falou sabiamente sabiamente o colega acima, o filme é dela. Com uma atuação verdadeira e notável. Mais parecia uma operária pelo modo de andar, de falar e da mesma muda de roupa. Totalmente desglamourizada e que mesmo assim sua beleza se tornou intacta. Que legal! É filme de uma simplicidade pouco vista. E completo dizendo que é de uma nota só, ou seja, a protagonista passa o tempo inteiro do filme na procura de resolver o problema em seu emprego. Por isso é filme altamente sensível e com isso vos digo. Não é filme para muitos espectadores. Como já estou acostumado nestas obras de existir poucos ou só o meu comentário. Fico feliz em ter, nesta raro espaço dos comentários como meu fiel escudeiro o André (acima) que sem dúvida vem fazendo bons comentários, sobre uma coisa tão maravilhosa, de uma arte chamada CINEMA. Não poderia deixar de dizer que Marion Cotillard por mais espetacular que esteve neste filme. Não tem nenhuma chance de faturar mais um Oscar de melhor atriz. Só lembrando que ela já ganhou o Oscar de atriz em 2008 por PIAF - Um Hino ao Amor (2007). Desta vez (viu seu André) o Oscar vai para Juliane Moore (que jamais ganhou prêmio Oscar). Mesmo não assistindo seu filme que só estreia em 26 de Fevereiro e o Oscar e oferecido na noite de 22.02. Ah! Mais um vez para um personagem que faz um papel de " doente ". Mas recupero dizendo que o " doente " que falei anteriormente era o " doente físico ". E que o " doente " da, sempre linda e talentosa Julianne Moore pode! É só isso!
12/02/2015 - Regina (25 anos)
12/02/2015
Regina (25 anos)
Achei chatinho que só. Foi dando um sono...
13/02/2015 - Carlos Red (36 anos)
13/02/2015
Carlos Red (36 anos)
Esse longa não tem nenhum apelo e é simplista, na história de uma mulher que procura todas as pessoas da empresa em que trabalha, para votarem para ela ficar no emprego em vez de receberem o abono e só, ou seja, não tem nenhuma história e os diálogos se resumem a um "não" e "sim, vou voltar em você". Porém, a protagonista Marion Cotillard com um aspecto de mulher feinha, frágil, desnutrida, de voz baixa, faz um estrondo na sua interpretação, com o mexer dos olhos frenético de nervosa, com a pulsação dos pequenos vasos do rosto, e quando se mostra contida, exigindo maior interpretação de alguém triste, quando na verdade a tristeza é assim. A academia foi sábia em indicá-la a melhor atriz, e sendo ela francesa, é uma honra maior para esse título extremamente fechado. Como o final da história não teve reviravolta, para mim foi um filme regular.
26/03/2015 - Henrique (57 anos)
26/03/2015
Henrique (57 anos)
O filme é inteiramente de Marion Cotillard, que não por acaso foi indicada ao Oscar, Inspirador e verdadeiro. Gostei.
15/04/2015 - Samuelmarini (31 anos)
15/04/2015
Samuelmarini (31 anos)
Gostei, mas não é nenhuma obra de arte.
02/03/2016 - Sandro Pimentel (34 anos)
02/03/2016
Sandro Pimentel (34 anos)
Esperava mais... É um filme honesto, comovente, sentimental e profundo. Mas a história é curta e contada de maneira arrastada, com cenas repetitivas...