Comentários
13/12/2015 - Sérgio Sarmento (62 anos)
13/12/2015
Sérgio Sarmento (62 anos)
Assisti na tarde de ontem NO CINEMA quando do lançamento em minha cidade. Olha! Grande filme deste veterano que entende de cinema como poucos neste pais que é Murilo Salles. Essa obra é daqueles que podemos dizer que é filme político até sua medula. Agora podemos falar em "alto e bom tom" que temos o primeiro filme nacional que trata da era do presidente Lula. O filme fala da corrupção de políticos e das pessoas que trabalham para eles. O filme é em sua maior totalidade filmado em Brasília. Perto! Mas muito perto mesmo do poder e suas variações. O filme, como informa a sinopse acima, é na tentativa de se reeleger um senador do nordeste. Coisa que poderia ser em qualquer região do pais. Pois nisso a coisa está muito parecido mesmo. Pois é nessa campanha eleitoral que surge o grande mote. A grande falcatrua para o desenrolar do filme. Os atores estão muito bem. O filme é de uma atriz que pouco assisto em trabalhos. Falo de Cintia Rosa como Cris. Jornalista no início engajada pela causa chamada justiça. Mas que logo vemos sua transformação. Personagem que me deixou uma " pontinha " de insatisfação por sua pobreza de caráter. Seu marido Paulo vivido pelo ator Pedro Brício passou por diversas etapas. Desde um irresponsável. Passando por uma pretensa ingenuidade até procurar uma tardia redenção. É um legitimo borra botas que só aparece para salvar os poderosos e levar, com isso, a culpa por tudo de errado que "eles" fazem. Mas o mais notável é o sempre ótimo Marco Ricca que faz um Hugo com todas suas idiossincrasias de um cara que tem que levar o sistema a qualquer preço e condições mesmo adversas para um bom termo e deixar todos na mais completa e sonora tranquilidade. Ah! O cara, ainda, pinta de galã e "comedor" das mais incautas e pretensas autossuficientes intelectuais e sabedoras das coisas. O filme é notável. E quem tiver a coragem de assistir tal filme, com certeza, não vai deixar ninguém indiferente. Que coisa boa! E no apagar demais uma resenha. Tenho que necessariamente e de maneira obrigatória dizer um dos meus aforisma. Cruzes! Mil vezes cruzes!
31/01/2017 - Bessa38 (78 anos)
31/01/2017
Bessa38 (78 anos)
Um desserviço ao cinema brasileiro, cai no ramerrão de mostrar infidelidade, sexo à mãos cheia, corrupção e que tais. Um ramerrão de tolices, perde-se em detalhes, enfim, um filme, que denigre mais, o já denegrido cinema nacional. Quando deixarão essas sumidades, de apelar para cenas de sexo, por dá aquela palha. Não existe nenhuma centelha produtiva de coisas boas, na mente desses roteiristas-diretores?
25/09/2017 - Paulo Nobre (60 anos)
25/09/2017
Paulo Nobre (60 anos)
Todos os países tem corrupção, roubos e coisas podres, mas o Brasil deve estar na liderança. Mais um filme que mostra isso. Mostrou até de uma maneira suave. Gostei do filme, mas só não entendi até agora a conduta da personagem Cris, vivida pela atriz Cintia Rosa. O início pode te deixar um pouco confuso em relação ao espaço-tempo, mas logo depois conseguimos nos localizar no filme. Apesar de ser um filme corajoso, achei que Murilo Salles, com o seu roteiro, deixou o final um pouco capenga. Mas, VALE A PENA!