Comentários
15/05/2016 - Donaldo Coelho da Silva (73 anos)
15/05/2016
Donaldo Coelho da Silva (73 anos)
Vejam a final da sinopse deste filme: "Na boleia do Big Jato, seu caminhão limpa-fossas, Francisco e o seu filho adolescente Xico mantêm um diálogo, na maioria das vezes em tom estranhamente poético, sobre o trabalho que fazem e refletem sobre a sujeira humana como fator de igualdade entre as pessoas". O ser humano, racional, é, ao mesmo tempo, super irracional, pois, se ele pensasse um pouquinho que, no banheiro, somos todos iguais, não haveria racismo, discriminação contra nordestinos, latinos, ciganos, chineses, japoneses, etc. Etc. Aposto que o mundo seria outro bem mais tolerável. Não vou perder este filme.
18/06/2016 - Sérgio Sarmento (62 anos)
18/06/2016
Sérgio Sarmento (62 anos)
Assisti nesta manhã de sábado, NO CINEMA, quando do lançamento e em uma sessão especial. Olha! Adoro o diretor brasileiro Claudio Assis vindo da cidade de Caruaru no agreste pernambucano. É o quarto longa metragem em seu currículo. Em linhas gerais, nos outros filmes, o diretor procurava falar de suas experiências através do sexo. Seu último produzido e de 2011 chamado A Febre do Rato (comentário pertinente já realizei) seus atores passam o tempo (quase) nus ou no popular pelados. Por isso esse Big Jato é seu filme mais "comportado" por assim dizer. Mesmo falando de excrementos, fezes. Mas principalmente de porcaria. E depois a família, do drama, se sustenta fazendo trabalhos de limpeza nas fossas sépticas nas outras casas. É filme basicamente que fala do lúdico. Com os sonhos de um adolescente na puberdade e que é levado a conhecer o sexo nos prostíbulos de beira de estrada. Portanto é filme que se identifica muito com os jovens (homens) e em seu primeiro encanto com o sexo oposto. Mas também é filme que joga com as repressões. Para isso o diretor coloca um personagem com dois papeis. Um altamente conservador e repressivo e outro fazendo um lado totalmente oposto. Mas também o conflito familiar dos filhos, da mãe e do pai alcoólatra é bem explorado pelo cineasta Claudio Assis. Em linhas gerais temos uma linda fotografia do agreste nordestino. Por isso o Sol é sempre bem vindo nesta modalidade. Com bons atores. Provando que o diretor é ótimo na condução destes profissionais. Destaco o sempre ótimo Matheus Nachtergaele, em atuação dupla, por assim dizer. A veterana Marcélia Cartaxo é sempre cativante. Com aquele seu jeito de nordestina "mulher macho". Sim senhor! Confesso que jamais assisti um filme ruim desta profissional. E isso escreve quem há mais de cinquenta anos não sai DOS CINEMAS. Penso que o diretor Claudio Assis só se equivocou nunca coisa neste filme. Como toda a obra é feita em função do ator mirim RAFAEL NICÁCIO penso que faltou uma atuação mais dramática deste rapaz. Em certos momentos quando a cena pedia uma atuação diferenciada o guri não soube dar. Mas é só isso mesmo. No mais o filme está longe de ser o melhor deste veterano cineasta pernambucano. Mas coloco este drama como uma obra bem diferenciada, desta leva atual, de filmes medíocres que se sustenta a indústria insipiente brasileira. Portanto é filme que deveríamos prestigiar. Principalmente para quem não conhece um tipo de filme. Pouco visto pelos nossos jovens. E depois este tipo de espectador, o que é pior, carece enormemente de verem bons filmes que produzem estes poucos abnegados como o Claudio Assim, e o mais importante, fazem todos nós pensar um pouco melhor. E isso é tranquilamente a coisa mais perene em nossas vidas. E contribui decididamente para aprimorar o nosso saber. Tem coisa melhor para o nosso intelecto que isso? Não preciso responder, é claro!
22/06/2016 - Moises Silva (45 anos)
22/06/2016
Moises Silva (45 anos)
Gostei do elenco e fotografia pra lá de primorosa! O diretor acertou e muito bem na condução desse filme por sinal muito bem realizado! Cláudio Assis é um diretor contundente. "Febre do rato" foi o último grande nacional que eu vi... Muito bom!
10/01/2017 - Nilson Jr. (52 anos)
10/01/2017
Nilson Jr. (52 anos)
Com diálogos pseudofilosóficos sob o sol do sertão, mostra o crescimento e o drama de um menino entre seguir suas aspirações e inspirações poéticas, ouvindo um libertário tio radialista e equilibrar uma vida escolhida pelo pai, um motorista de caminhão limpador de fossa, conservador e machista. Uma fábula que mostra a igualdade social através de excrementos comuns a todos e a ânsia de liberdade.