Assisti NO CINEMA, nesta data, quando do lançamento em nível nacional ocorrida em 22.09.2016. Olha! Filme curioso, perturbador, arrebatador e por tudo, maravilhoso. É daquelas obras que saímos DO CINEMA, andamos, viajamos e chegamos em casa com tudo aquilo que vimos e vibrando em nossas cabeças. É o terceiro filme que assisto do genial diretor Marco Dutra. E já digo de cara que este é o melhor deles. E afirmo que os outros são excelentes. Como Trabalhar Cansa (2011) e com comentário deste cinéfilo (gente que só assiste filmes EM CINEMA) no site IF em 06.10.2011. O segundo foi Quando Eu Era Vivo (2014) e com comentário deste escriba no IF em 08.02.2014. Mas, ainda, concordo que O CINEMA do diretor Dutra não é fácil de ser assistido. Comprovo com isso que o espectador tem que tem um certo apuro estético, pois do contrario não vai entender e dizer que é ruim. O que é profundamente lamentável tudo isso. Novamente seu cinema é feito de símbolos onde temos planta que se movem sozinha. Dedos que mudam e trocam de lugar e cactos que tem espinhos estranhos. Os ambientes são claustrofóbicos. O que é aquela imensa estufa de plantas? Lugar estranho e beirando um terror! O filme é tão complexo e ao mesmo tempo apaixonante que trata de uma violência onde quem sofre a ação e "quase" esquecida e seu foco sendo direcionada sua expectativa para outro lugar. Coisa estranha, mesmo! É obra que ainda se locomove através do silêncio. Tudo é apresentado praticamente só através do olhar de seus atores. Onde a narração em off é seguramente uma das coisas mais importantes. Tudo isso posso salientar que o silêncio é uma da coisas mais eloquentes do filme. Isso juntamente com seus atores representam o que temos de melhor nesta obra grandiosa. Dos atores temos o consagrado argentino Leonardo Sbaraglia e do filho do Ricardo Darin. Falo de Chino Darin. Mas quem realmente gostaria de elogiar é a bonita, talentosa e falando espanhol fluentemente. Ah! E em seu melhor filme NO CINEMA que é Carolina Dieckmann. Repito! Grande interpretação desta senhora. De espantar mesmo quem tem horror desta atriz. E pelo que sei temos várias. Cruz credo! Outra curiosidade do filme é que é um produção brasileira. Feita com incentivos públicos. Falada em 99% em espanhol e, ainda, totalmente filmada na bonita capital Uruguaia que é Montevideo. Isso é só para confirmar que estamos diante de uma das mais curiosas e sensacionais obras cinematográficas nacionais deste século 21. Mais uma vez lamento que é obra que ninguém assiste. Com isso não posso interagir, ou melhor, dividir emoções de um filme de rara exceção.

Sérgio eu também vi o filme hoje é concordo totalmente com você. Adorei o filme é sou cinéfila igual a você. Não tenho tanto conhecimento como você. Sempre que vou ao cinema leio o comentário que você fez sobre o filme você é uma referência para mim.

Voltei! Não por ter assistido novamente este belíssimo, arrebatador e cativante filme O SILÊNCIO DO CÉU. Mesmo porque não sei se vou ver novamente. Pois dos quatro cinemas que passou na primeira semana. Já na segunda semana dois simplesmente não estão passando. Ficou, portanto, só em dois e em horários de difícil acesso. Mas na realidade estou de volta para agradecer as palavras carinhosas de Fátima Rabello de Sá (61 anos). Mas Fátima, eu sei que você é cinéfila como eu. Pois acompanho seus comentários de há muito no site IF. E depois leio todos os comentários. Mesmo aqueles que não nos oferecem muito pouco. Mas os seus estão em "outra fila". Os da fila dos essenciais. E por isso adoro todos eles. Só tenho "uma reclamação". Você escreve poucos comentários. Mas assisti muitos filmes NO CINEMA. Por isso seu déficit é grande para quem gosta de sua escrita, como eu. Portanto faço de "viva voz" uma cobrança. Escreva mais Fátima! Só assim você vai ser desculpada por ver vários filmes e não passar suas emoções para todos nós. Portanto, escreva! Abraços querida colega de "paixões cinematográficas".

Filme extremamente cansativo, tedioso e sem emoção. Não emplaca em nenhum momento e acaba sem qualquer razão. Cinema mudo é coisa do passado e ver um filme pelo olhar dos atores é favorecer o enriquecimento indevido. Ator tem que falar, dialogar. Veja nosso querido Denzel em Fences 2017. Um show de atuação que salva o filme quase todo. Esse daí nada acrescenta e nem mesmo inova em coisa alguma. Perca total de tempo...

Excelente thriller psicológico que faz da incomunicabilidade todo o seu suspense e tensão, uma representação de traumas através de formas de violência e vingança, uma construção de personagens reais vivendo dentro de personagens falsos, uma representação do que não somos, um filme que se estrutura sobre a farsa humana, dentro de muitos níveis. Seus personagens estão todos presos a máscaras, enquanto o próprio filme se esconde por entre gêneros para discutir sobre os ruídos na comunicação em uma relação a dois. Atuações memoráveis de Carolina Dieckmann e Leonardo Sbaraglia.

Excelentes atuações de Carolina Dieckmann e Leonardo Sbaraglia. Corroboro com os comentários elogiosos acima. O filme é denso, no faz refletir durante e depois do seu término. Adaptado do livro "Era El Cielo", de Sergio Bizzio, Marco Dutra, nos brinda com mais uma boa direção, com um drama, que muitas vezes beira o suspense. Gostei muito das cenas filmadas sob dois ângulos, isso enriquece muito a filmagem. Outra coisa curiosa é a trama narrada pelo ponto de vista do marido e não da estuprada. No mais tudo já foi dito nos comentários acima. O filme VALE À PENA!

Um suspense, que empaca, não sai de nenhum lugar e vai para lugar nenhum. O gênero suspense, é de muita complexidade e qualquer descuido põe tudo a perder, o que acontece com este filme. Ainda mais, juntando três roteiristas, que não dá certo e nunca deu, deixando nas mãos do diretor, um abacaxi para ser destrinchado. A atuação do elenco, compromete, não salva-se ninguém, a CAROLINA é caras e bocas, como nas novelas, sem nenhuma expressividade e o LEONARDO SBARAGLIA, ator de uma só expressão, no filme todo. Não passa nenhuma emoção.

Ótimo filme, com boas atuações, o filme é tenso e sempre esperamos o ápice, que acontece, mas não é tudo isso, o drama da personagem foi bem colocado, mas o mais interessante foi a reação, o clima, os detalhes que o diretor impõe.

O filme tem uma abordagem interessante, é um filme adulto e profundo, tem seus méritos, porém, peca por ter uma solução improvável e demasiadamente rápida. Funciona mais como drama do que como suspense.

Filme ridículo, de tão ruim. Perda de tempo.

Bela parceria Brasil/Chile. Bem dirigido e interpretado, "O Silêncio do Céu" é um filme que não tem o ritmo do cinema pipoca americano, mas funciona lindamente como thriller dramático. Tem padrão internacional. Assista!