Assisti NO CINEMA, nesta data, quando tivemos sua estreia nacionalmente efetivada no último 22.06. Olha! Belíssimo filme brasileiro. Dos melhores assistido por mim neste ano da graça de 2017. E quem fala é alguém que assisti muitos filmes EM CINEMA há quase 60 anos. O filme foi visto por mim por diversos fatores. Por amar O CINEMA. É claro! Mas principalmente por ser dirigido por uma das melhores atrizes brasileiras e ser o seu primeiro trabalho na direção. Hoje com 34 anos o passado foi muito bom para ela, pois vindo de filha de atores, superou tudo isso, e é hoje, posso dizer, bem melhor que sua mãe a atriz Angela Leal (69 anos) e que é de minha geração. Seu filme Divinas Divas é uma homenagem para os travesti que se aventuraram em representar em casas de espetáculos tipo o carioca RIVAL em pleno anos 1960 e de propriedade do avô de Leandra Leal que era Américo Leal. No final, nos créditos, ela dedica, entre outros, para seu avô já falecido. E hoje esta casa de espetáculo noturno é dirigido exatamente pelas duas Leal: a filha e a mãe. Por isso a ideia deste belíssimo filme que é Divinas Divas (2016) só poderia ser da talentosa diretora Leandra. Aqueles travestis muitos conheceram Leandra Leal ainda menininha. A diretora, sempre com uma sensibilidade carinhosa, lida com todas elas. Hoje, elas, com mais de 70 anos. Como se fossem divas em tudo aquilo. Por isso desfilam no filme mais de 8 artistas da noite carioca e com seus depoimentos deprimentes como uma delas que disse que foi internada em um manicômio por sua família e muitas falam em violências policiais. Mas na maior parte do filme temos depoimentos de diversão, espetáculos e com isso damos muitas risadas com suas piadas sobre "travecos" em especial a espetacular, singular e apaixonante Rogéria. Mesmo tento uma série de depoimentos como, entre outros: Divina Valéria, Camille K e Eloina dos Leopardo que exibem um talentoso vogal (como cantam estas "meninas") e uma sensualidade arrebatadora e sedutora. Quem rouba e sempre roubou a cena, enquanto como grande artista, foi o travesti Rogéria, nascido como Astolfo Barroso Pinto na cidade de Cantagalo (RJ) em 25 de maio de 1943, portanto hoje com 74 anos. Pois "esta idosa" tem as melhores palavras neste belíssimo Divinas Divas (2016). Só vou citar uma que não saiu do meu ouvido: " o povo brasileiro adora o travesti conhecido como Rogéria". E é verdade! No final dos anos 1960, 1970 e começo dos anos 1980 o nome Rogéria era marca registrada do travesti que colocava a cara para apanhar (por sua escolha sexual) e enfrentava a ditadura da época e em plena fase de repressão sexual e política. Vocês não imaginam como era difícil para um travesti trabalhar em época tão repressora como foi aqueles 21 anos de ditadura. Enfim! É mais um filme nacional que "abre um leque" de discussões e o que diz se reflete até hoje em nossa política de corruptos e ladrões. A coisa realmente e de espantar a todos que tem um mínimo de consciência cultural. O meu aforisma de reforço, surpresa e descontentamento tem que ser aflorado: CRUZ CREDO!

Vou resumir em duas palavra, péssimo e horroroso, não perca seu tempo!

Esse deve ser o filme mais desinteressante de todos os tempos! Horrível! Nota ZERO!

Um dos piores filmes da história! Estória desinteressante e desagradável!