Comentários
22/12/2016 - Sérgio Sarmento (63 anos)
22/12/2016
Sérgio Sarmento (63 anos)
Assisti NO CINEMA, nesta data, quando de sua estreia nacional e em algumas cidade privilegiadas, como a minha. Antes demais nada gostaria de falar do descalabro que a distribuição de filmes, EM CINEMA, neste atrasado pais culturalmente como é o Brasil. Acontece que tivemos em primeiro de dezembro o lançamento de Sangue do Meu Sangue (2014) de Marco Bellocchio, no pais, e com o meu comentário em 03.12 no site IF. Pois este filme foi logo anterior ao Belos Sonhos (2016) do mesmo veterano e excelente diretor italiano, e de 78 anos, chamado Marco Bellocchio. O episódio narrado acima seria ridículo se não fosse cômico. Cruz credo! Olha! Que lindo e apaixonante filme este chamado Belos Sonhos. Confesso que de início achei uma obra confusa. Pois tem muita informação. Muito retorno no tempo (o filme inicia-se nos anos sessenta e vai até o final dos anos noventa do século passado). Mas a partir de um certo momento, do filme, ele conseguiu me envolver, dentro de um fascínio, que é de apaixonar, mesmo. Acompanho o trabalho deste diretor italiano desde De Punhos Cerrados (1965) e posteriormente A China Está Perto (1967) e depois realizou filmes que praticamente não chegaram no Brasil para finalmente realizar Diabo no Corpo (1986) com a bonita atriz holandesa Maruschka Detmeers. O filme foi um verdadeiro escândalo, pois a atriz holandesa faz umas cena de sexo oral. Os filmes do veterano Marco Bellocchio nos falam, em parte ou no todo, de religião, política e família. E neste filme atual nos fala de fé e família. Com um elenco numeroso, mas que no geral temos a falar do ator Valerio Mastandrea que faz um máximo quando adulto. Um cara que em principio nos parece sorumbático, mas que ao passar, os minutos, vemos que é um detalhe, simplesmente, para compor seu personagem. Tem igualmente um atriz perfeita chamada Barbará Ronchi e que faz a mãe do menino máximo. Mas tem também a atriz argentina/francesa Berenice Bejo que apesar de aparecer pouco. Sua atuação consegue iluminar ainda mais a tela quando aparece. Outra que aparece pouco, mas sua presença sempre é destaque. Falo da francesa Emmanuelle Devos. Com uma linda fotografia pela reconstituição de época. E uma "trilha" musical sensacional. Mas como não falei acima. Tenho tempo de dizer: É outro filme que coloco "na fila" dos que "ninguém assiste". Pois é para poucos. Muito poucos! E com isso não poderei dividir uma emoção gratificante demais um melodrama italiano em minha vida. Obra perfeita em todos os sentidos!
27/12/2016 - Guilherme Silva (53 anos)
27/12/2016
Guilherme Silva (53 anos)
Filme muito fraco, sem contexto. Estória complicada, com cenas sem continuidade. O Diretor, sem dúvida, se perdeu. Não vale o ingresso. Perda de tempo ( a propósito, o filme é muito longo) e dinheiro.
27/12/2016 - Patricia (37 anos)
27/12/2016
Patricia (37 anos)
Filme precioso, bem cuidado. Sensível. Que trata do luto, da dor, do trágico sem que necessariamente o espectador saia angustiado da sala.
23/04/2017 - Henrique (59 anos)
23/04/2017
Henrique (59 anos)
Máximo, um garoto de nove anos parecia viver em função do amor pela mãe, mas ela morre. E ai o filme se torna uma aula psicológica sobre perdas, traumas e consequências. Direção sensível e pontual do bom veterano diretor Marco Bellochio. A forma de conduzir a história, pode não agradar a alguns. Eu gostei!