Comentários
28/12/2015 - Donaldo Coelho da Silva (73 anos)
28/12/2015
Donaldo Coelho da Silva (73 anos)
Não vou ver e não vou gostar. Todo filme que explora a inocência dos animais, usando de violência, para simples divertimento do ser humano deveria ser proibido em nosso país. Os animais não foram criados para servirem de divertimento para o ser humano. Os animais, como os humanos, sofrem dor, têm estresse. Existem coisas mais nojentas do que as touradas (tortura dos bois) em Madri, vaquejadas no Nordeste, rodeios por esse brazilsão afora. A cidade de Barretos (SP) se gaba de promover o maior rodeio do país. Da mesma forma, não gosto também dos zoológicos, que é, no mínimo, uma prisão de animais, a maioria vinda de outros países. Os animais estrangeiros têm o seu ambiente próprio, sentem o cheiro do local em que nasceram, migram em busca de pastagem e de água. Alguém já viu aquele urso branco do zoo de São Paulo? O bicho está todo estressado, não para de balançar a cabeça. E os elefantes? Aqui em Brasília tem um que dá pena de ver, o tempo todo balançando a cabeça. Uma maldade em tamanho que se faz com a importação de animais. O dia em que eu for Presidente da República vou proibir (fechar) todo os zoológicos do país, acabar com os rodeios, proibir briga de galos, de pit buls, de canários, de vaquejadas, da insuportável farra do boi que acontece em Santa Catarina. Como disse Leonardo da Vinci, há mais de duzentos anos: "O dia em que os homens descobrirem que os animais têm alma, todo crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade".
25/01/2016 - Sérgio Sarmento (62 anos)
25/01/2016
Sérgio Sarmento (62 anos)
Assisti nesta tarde NO CINEMA quando do lançamento em nível nacional e já em segunda semana. Antes demais nada tenho que afirmar que este é mais um filme que saiu do polo cinematográfico de Pernambuco. Estado que faz obras mais importante que o meu. O que é profundamente lamentável cidadão. Olha! Que filme maravilhoso. Cativante absolutamente perfeito. Seguramente o melhor nacional que assisti neste ano da graça de 2016 e com certeza um dos melhores nacionais até o final de dezembro. Mas é filme, mercê de sua estrutura dramática, ser recomendado, em sua maioria, para festivais nacionais e principalmente internacionais. Com isso quero deixar claro que não é obra para todos. Pois é filme que não tem história. Seus planos são longos. Não temos quase música. Os diálogos são com aquele sotaque nordestino do interior de Pernambuco. Coisa rara mesmo! O filme fala principalmente do equilíbrio entre natureza, homem e os animais. Em um meio totalmente hostil como aquele. Com uma fotografia espetacular. Em cenas perfeitas. Algumas até parece não pertencer ao filme. O banho masculino é um grande exemplo. Cena admirável de linda! Com grandes atores. Onde tenho que falar de um gaúcho de Pelotas chamado Juliano Cazarré. Que interpretação tem este cara. Cruzes! Faz um preparador de bois para rodeios. Mas o que ele gostaria de ser mesmo era um estilista de modas. Uma coisa que aparentemente não tem nada em haver com um matuto que trabalha no meio da porcaria de animais. Mas tem. E com isso o filme tenta desmistificar os rótulos que muitas vezes colocamos nas pessoas. Esses arquétipos naturais saído de nossas mazelas humanas. Com o ator temos uma das mais perfeitas atrizes. Chamada de Maeve Jinkings que vive a motorista de um caminhão velho e que leva os animais para se apresentar nos rodeios. E vemos, ainda, a menina Cacá vivida pela notável atriz mirim Alyne Santana. Que nos entrega um personagem que as vezes perguntamos. O que uma criança faz naquele meio. Com certeza é para demonstrar seres infantis que temos aos montes, neste Brasil, e que não vemos uma política de educação quando efetivamente deveríamos ter. No mais o filme é pontuado por outras belíssimas atuações. Mas é filme que lamento que ninguém assisti. Uns por preconceitos. Outros por não conhecer O CINEMA nacional. Mas certamente quem der uma chance para si mesmo em assistir. Posso afiançar que verá um legitimo CINEMA nacional na verdadeira acepção da palavra. E tudo será mais fácil. Ah! Não poderia deixar de escrever sobre o comentário de umas das pessoas mais amáveis. Uma das poucas pessoas que gostaria de conhecer pessoalmente e com isso aprender, ou em ultima analise, de " saborear " de seus conhecimentos cinematográficos. Falo do sempre impoluto senhor Donaldo. O seu comentário não tem nada em haver com o grande filme nacional BOI NEON. O filme só usa os animais, que o senhor citou, tão somente para servirem de subtexto ou "gancho" para falar de coisas mais IMPORTANTES na estrutura desta magnifica obra cinematográfica. Os animais passam " a lo largo " nesta obra. E depois no final. Falo dos créditos finais. Lemos que nenhuma animal foi sacrificado ou maltratado durante a produção do filme. E por último gostaria, com toda humildade, de dizer que faça como eu. Nunca e de maneira peremptória escrever sobre nada que você não assistiu. Sob pena de alguém, como eu, ler aquilo e não concordar em nada do que está escrito. Pois a coisa não é aquilo ali escrito mesmo! Na real tudo é totalmente diferente. Aliás o meu comentário nunca cita uma única palavra que o senhor escreveu. Simplesmente porque a obra BOI NEON fala de outras coisas. FALA PRINCIPALMENTE "DO BICHO" HOMEM E SUAS CIRCUNSTÂNCIAS. No mais sempre me queira bem. Pois com certeza sou seu grande e numero um admirador. Isso vou provar quando encontrar em algum lugar o grande Donaldo Coelho da Silva. Até lá com um forte abraço!
24/08/2016 - Nilson Jr. (52 anos)
24/08/2016
Nilson Jr. (52 anos)
O filme é uma crônica do cotidiano. Com bons diálogos e boas atuações, antes de qualquer coisa, mas mantem como um todo a característica marcante de documentário, gênero que o diretor domina. Os planos do sertão de Mascavo buscam a utopia, o que é raro nos filmes sertanejos, mas comum na vida dessa população, sonhos que jamais serão realizados. Ponto para o roteiro pontuando um agreste sem machismo, onde mulher dirige caminhão, homem costura e alisa cabelos, além de dançarem juntos.
13/09/2016 - Renato Pacheco (36 anos)
13/09/2016
Renato Pacheco (36 anos)
Todos os filmes que o Sergio Sarmento comenta, fico curioso de assistir, eita cabra bom.
30/09/2016 - Julio Simi Neto (59 anos)
30/09/2016
Julio Simi Neto (59 anos)
Ainda não conferi, mas sei lá pois sempre ficou com o pé atrás quando se trata de filmes brasileiros.
09/10/2016 - Henrique (58 anos)
09/10/2016
Henrique (58 anos)
Realidade triste, nua e crua de pessoas sofridas em busca da sobrevivência, Juliano Cazarré esta magnífico e aquela atriz com nome estranho também, só achei que a história ficou muito na mesma, do jeito que começou, terminou (embora essa é a realidade daquele povo né).
27/12/2016 - Kassio (19 anos)
27/12/2016
Kassio (19 anos)
Uma história linda, mas que não evolui o que permitia, temos aqui um roteiro que poderia proporcionar reflexões, mas o filme caminha numa linha tenue e não sai dela, como já disseram termina do jeito que começa, sem grandes saltos ou novidades, mas vale a pena conferir um cinema nacional de qualidade.