Assisti NO CINEMA, nesta data, quando do lançamento em nível nacional. Neste momento iria até cair no "lugar comum" e dizer: "Mais um filme surpreendentemente notável que assisti no dia de hoje. " Mas como assisto muitos filmes EM CINEMA na minha vida, muitos com surpresa, não vou dizer isto. Mas sim! Olha! É mais uma obra cinematográfica que nos dá um orgulho imenso por sermos brasileiros. Pois esta produção brasileira e argentina (isso também é raro) é um supra sumo em matéria de cinema. É obra rara, pois trata de jovens. Não falo só aqui no Brasil, mas em todo o mundo que faz CINEMA e consequentemente nos chegam os tais filmes. É o primeiro filme da diretora Anita Rocha da Silveira. Mas depois de assistido confirma o seu talento. Obra toda ela passada no bairro Barra da Tijuca no Rio de Janeiro. Um lugar totalmente claustrofóbico. Onde vemos vários prédios, bem altos, mas cercado por um vazio de dar medo. É filme que nos fala de um mundo sem perspectivas para os jovens. Um horizonte nebuloso. Nos levando para situações inusitadas, mesmo. Mas, talvez, por isso não deixa de ser uma obra intimista. Até pessimista, diria! Mas concordo que tem um final até otimista (isto tudo não é jogo de palavras, não). O curioso em sendo um filme de jovens. O roteiro só indica adultos, tipo policiais, pais, professores junto com outras "cositas" mas de maneira alguma vemos pessoas "mais velha" em cena. Corroborando, com isto, em ser um filme de jovens mesmo. Com uma trilha sonora sensacional. Onde temos de tudo. Deste música gospel passando para o funk. Tem até Claudinho e Buchecha. É isto mesmo! Chegando até. Pasmem! Em Tommy James e The Shondells. É claro que tudo isso ingerido em momentos incidentais desta obra cinematográfica, absolutamente, bem produzida. Com um elenco só de jovens e sem identidade alguma com filmes anteriores, mas com grandes desempenhos. Mas a melhor deles tem que citar. Que é um menina de quinze anos chamada Valentina Herszage. Que incorpora um personagem que mais sofre as consequências de um mundo em transformação como aquele. Cito também uma que aparece pouco, mas já vi alguma coisa dela, que é a Laryssa Ayres. Vi ela em uma "novelinha" chamada Malhação" (poxa! Ninguém é de ferro pô!). Mas depois de tudo isso tenho que apontar que é um filme curioso, bizarro e tudo que se possa imaginar. Pois tem símbolos e mais símbolos que só uma mente "afiada" poderá divagar com tudo aquilo. Enfim! Poderia até contar que símbolos seriam estes. Pois é mais uma obra cinematográfica que ninguém assiste para falar (reclamar que estou contanto o filme). E depois quando entrei NO CINEMA tinha só duas pessoas. Ou seriam eu e mais duas testemunhas? Mas uma coisa tudo isso confirma uma tese minha. As pessoas não assistem bons filmes. E quando assistem só veem filmes, em sua grande maioria, obras totalmente sem cérebros e por conseguinte sem neurônios (Escrevo isso amavelmente e sem querer ofender ninguém. Por favor!). Agora e encerrando mesmo! Tenho necessariamente que escrever um dos meus aforismas prediletos. E TENHO DITO!

Péssimo, horrível, sem conclusão nenhuma... Tedioso, chato, sem noção.

Uma produção nacional que merece ser vista, a história de suspense não vi e se teve foi fraca e mal explorada. As atuações são promissoras e revelou belos talentos, explorados posteriormente em "Malhação" na Rede Globo e em outros produtos dramatúrgicos, a trilha composta por clássicos do funk dos anos 90 é um acerto e dá uma nostalgia. A trama em si peca em muitas coisas, meio perdida, não focamos na personagem central e o final fica solto, mas vale a pena dar uma olhada.