Comentários
26/01/2017 - Henrique (59 anos)
26/01/2017
Henrique (59 anos)
Winfried não é apenas um pai rejeitado, ele sabe ser sarcástico quando preciso. "Toni Erdmann" é um filme desnecessariamente longo (162 minutos), mas interessante. Até os 60 minutos, tudo bem, depois que surge "Toni", o filme se torna um tanto "doido" com alguns absurdos, mas ao menos justificáveis, sem trilha sonora alguma, o que deixa os diálogos, principalmente os entre pai e filha, mais intensos e impactantes. É mais um candidato ao Oscar 2017 de filme estrangeiro, tão bom quanto "Um homem chamado Ove", mas, com mais chances de vencer. Vamos ver! Ahhh, mas continuo inconformado de "Elle" estar fora do Oscar rsrsr.
09/02/2017 - Sérgio Sarmento (63 anos)
09/02/2017
Sérgio Sarmento (63 anos)
Assisti NO CINEMA, nesta data, quando tivemos, exatamente hoje, o lançamento nacional demais um que coloco naquela fila excepcional de obras cinematográficas que ninguém assiste EM CINEMA. Olha! Grande e cativante filme de produção alemã em conjunto com os austríacos e concorrendo, neste 2017, mais exatamente na noite de 26 vindouro, ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Só assisti até agora dois filmes para a corrida deste Oscar estrangeiro. O outro foi O Apartamento (2016) uma obra visivelmente já visto em outros filmes deste mesmo diretor iraniano. É claro que o filme deste cineasta iraniano Asghar Farhadi deve e deverá ser visto por quem entende realmente DE CINEMA. Mas este alemão TONI ERDMANN é de longe bem melhor. Portanto vai neste momento. E mesmo não assistindo até agora, os outros três, meu voto do Oscar para TONI ERDMANN (2016). Mas no momento vamos ficar na expectativa de poder ver, definitivamente, os demais filmes do Oscar 2017. Bem! Mas dito isso, volto para o filme visto hoje. O filme é grande, pois trata, em sua maior parte, da condição de um pai em busca do amor perdido de sua filha. No passado o pai deve ter feito alguma coisa de ruim, pois sua filha, ao que parece, não está muito amistosa com ele. Um filme de flagrantes imagens agridoce. Pois nos fornece uma comédia e um drama ao mesmo tempo. É mais voltado para o drama. E confirma aquele antiga afirmação quando diz: "... O que dá para rir dá para chorar..." Portanto ao longo de seus 162 (sempre e eternamente cronometrados por mim) minutos assistimos horas de um riso triste e somados nos fornecem cenas absurdamente reais. O filme é pontuada de cenas magnificas. Como aquela em um dia da páscoa e o personagem toca piano, e sua filha Ines, canta The Greatest Love Of All de Michael Masser. Alias a atriz espetacular chamada Sandra Huller canta em ingles (ela é alemã) com um sotaque espetacular. A outra cena é a do aniversario de Ines em uma cena inusitada. Pois não sei se ria ou chorava com tudo aquilo. Cena realmente magnifica! Com uma trilha musical lindíssima. Aliás e espetacularmente, peço desculpa ao senhor Henrique, em perguntar. Mas Henrique de onde você tirou que o filme não tem trilha sonora? Monumental engano seu! Pois fico até os créditos finais em qualquer filme. Eu disse: De qualquer filme! E neste contei sete músicas. Inclusive a cantada por Sandra Huller em um original ingles. Mas ao final não poderia deixar de falar deste veterano ator que não lembro ele de outro filme. Falo de Peter Simonischek que faz um pai Winfried Conradi e seu alter ego Toni Erdmann todos muito bom. Mas em particular o alter ego Toni Erdmann que era uma mentira, mas que no final era seu personagem, e por paradoxal que possa parecer, e o mais real deles. Mas quem gostaria de prestar minha homenagem, em particular, é para esta grandíssima (existe isso?) atriz alemã Sandra Huller. O desempenho que tem está mulher é algo que me lembra o de outra notável atriz chamada Jessica Chastain e por um filme que assisti nesta semana chamado Armas na Mesa. E se fosse para ficar com uma das duas. Ficaria com a alemã pois sua atuação foi mais contida e não tão histriônica como a da norte-americana. E a propósito desta alemã! Este é o segundo filme que assisto dela. O primeiro foi um holandês chamado Movimento Browniano (2010). E que tem meu comentário no IF no dia que assisti NO CINEMA, ou seja, em 07.08.2012. Faz tempo! Poxa! São quase 5 anos! Enfim! TONI ERDMANN é um gostoso e necessário filme que ninguém assiste. E mais uma vez só posso lamentar. Pois não dividirei emoções vividas na oportunidade.
13/02/2017 - Henrique (59 anos)
13/02/2017
Henrique (59 anos)
Olá Sarmento tudo bom, quanto a trilha sonora do filme, quando ela canta "Greatest Love of All" sucesso de Whitney Houston eu não considerei como trilha sonora. Quando estavam nas boate e festas lembro me de ter ouvido "Avicii" e "The Cure" mas me empolguei em valoriza as cenas dos dois que, a maior parte e o melhor do filme esta nos diálogos, sempre sem uma trilha de fundo. Sergio, desculpe minha inexperiência, mas o que no geral é uma "trilha sonora"? Olha eu como todo do site, aprendemos muito com você. Abraço.
18/02/2017 - Sérgio Sarmento (63 anos)
18/02/2017
Sérgio Sarmento (63 anos)
Revi nesta tarde, muito quente, que senti na capital mais Meridional deste pais "continental" chamado Brasil. Olha! Filme maravilhoso! Que mostra a hipocrisia. A mascara. A enganação, mas sobretudo o caráter que as pessoas devem possuir para vencer em uma sociedade anacrônica, mesquinha, individualista, mecanicista e fútil como o são em qualquer lugar. No caso, deste filme, é em um país altamente desenvolvido como é a Alemanha. E como é mostrada neste Toni Erdmann. E depois é uma grande satisfação saber que a diretora alemã Maren Ade manipula de uma maneira especial um roteiro que nem sempre é aquilo que "parece" ser. Por isso o trabalho desta talentosa, bonita e especial atriz Sandra Huller é muito bem realizado. Ela atua maravilhosamente. E comprova apaixonadamente (minha) bem que o filme é dela. É ela que vai sofrer o aprendizado e ver que as coisas não são assim mesmo. Aquele final é muito eloquente é mostra uma realidade abissal de todas as maneiras. E deverá ser comemorada, antes tarde do que nunca. Só lamento (sempre e eternamente só posso lamentar) que mais obras cinematográficas desta linda e talentosa atriz alemã chamada Sandra Huller não chagam em um CINEMA longe ou perto de minha casa. Ah! E respondendo para um figura realmente excelsa deste site IF. Uma pessoas que extrapola toda finesse que conheço por aqui em matéria de educação. Falo do Henrique! Hoje posso dizer que me enganei. Não são só sete músicas na trilha sonora. São onze, meu caro! A nominada nos créditos finais aparece onze músicas e que compõe este perfeito TONI ERDMANN. O que queremos dizer de trilha sonora é toda sua banda musical que compõe determinado filme. Revendo pela segunda vez TONI ERDMANN dou uma certa razão para Henrique em uma curiosidade. No filme quase não vemos uma música. Mas tem, como assisti novamente, em seus eternos 162 minutos. É são onze músicas! Mas neste caso podemos dizer que as onze músicas são executadas, como se dizia no século passado, de maneira incidental, isto é, só em determinadas partes. Digamos, as mais importantes. No caso de TONI ERDMANN a música é executada em uma casa de dança. Na homenagem realizada na casa da família romena em favor da música da grande Whitney Huston ou nos créditos finais quando sentimos um bela música. Agora enfim mesmo! Voltei no espaço mais por um prazer que tenho em escrever sobre ( para mim ) um favorito filme ao prêmio maior de lingua estrangeira. Mas sobretudo ter esta interação com figura tão educada como é a do colega Henrique. Um cara que vemos, pela sua escrita, que ama tanto CINEMA como eu. É até outro comentário que poderá ser o teu ou "até um raro" meu (rsrsrs).
05/03/2017 - Robson (57 anos)
05/03/2017
Robson (57 anos)
Magnífico. Comédia/drama deliciosa, inteligente, sensível. Os atores Sandra Huller e Peter Simonischeck estão esplêndidos.
07/06/2017 - Nilson Jr. (53 anos)
07/06/2017
Nilson Jr. (53 anos)
As situações são constrangedoras, por vezes beiram o grotesco, mas não deixam de ser verossímeis. O longa tem quase três horas de duração ( poderia ter muito menos ) encarando as esquisitices humanas, e é justamente aí que reside a graça que faz com que o drama da situação ganhe contornos de comédia. O objetivo é mostrar o ridículo dos protocolos sociais e os escancarar para confrontar sua protagonista e o espectador, mostrar como o absurdo pode merecer mais a atenção em vez da naturalidade ( quando surge o alter ego Toni Erdmann, a relação pai x filha se intensifica ) além de apresentar o bom humor como remédio para a loucura silenciosa que é aceita como realidade e perguntar na cara o que ninguém quer ouvir: você é feliz?
12/06/2017 - Kassio Freitas (20 anos)
12/06/2017
Kassio Freitas (20 anos)
Um filme bem complexo que não cairá no gosto de muitos, eu gostei médio, achei bastante longo e cansou, mas a história e as interpretações são boas e peculiares.