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30/11/2018 - Sérgio Sarmento (65 anos)
30/11/2018
Sérgio Sarmento (65 anos)
Assisti NO CINEMA nesta data quando já em terceira semana de seu lançamento em minha cidade. Olha! Apesar de ser uma obra melodramática (principalmente na posição de Tamara e nas letras musicais absolutamente apelativas) o filme é lindo. É obra que mostra Tamara única transexual de respeito e que se tornou, com isso, a primeira deputada na América Latina em 2016. O filme de resto me passou que este pessoal trans é de uma certa maneira muito só. De muita solidão, mesmo! Pois são gente que a nossa sociedade hipócrita procura excluir de nosso convívio social. Inclusive sua família. Sua mulher (ele era casado) simplesmente o exclui e não deixa seus filhos (ele é pai de uma casal) de maneira alguma ver o pai. O filme em si é muito didático em vários quesito importantes. É obra que procura filmar as partes pudicas (órgãos genitais) bem de perto. Fazendo com isso ser a primeira obra a mostrar "tudo aquilo" que vemos em tela. Gente! Considerei o filme de uma tristeza ímpar. Pois como sofre aquele sujeito antes e depois de se tornar um transexual operado. Sim! O personagem TEO viaja até a Tailândia para ser operado. Surpresa para mim pelo ineditismo (pelo menos para mim) desta nação asiática em realizar este tipo de operação. E depois nosso personagem é descendente (surgiu, foi criado) em um dos países mais atrasados dos sul latinos que é a Venezuela e sua ditadura bolivariana. Com uma comovente atuação do ator Luis Fernandez no papel de Teo/Tamara e a magistral e bonita atriz Prakriti Maduro (será parente do ditador presidente Maduro? Mistério!) única mulher que gostava e amava mesmo do transexual Teo/Tamara Enfim poderia dizer que é filme que ninguém assiste tendo em vista pelo seu tema tabu. Cruz credo!