Assisti NO CINEMA, nesta data, quando do último dia da primeira semana de lançamento em nível nacional. Olha! Belíssimo filme! É daqueles filmes que vemos bons diálogos entre seus participantes. É mais um produto da parceria do diretor Jason Reitman e a roteirista Diablo Cody. Alás como cresceu seus trabalhos com essa roteirista. O primeiro filme da dupla foi um "arrasa quarteirão" chamado JUNO (2007) que concorreu até o prêmio Oscar. Já naquele falava-se em maternidade e suas complicações em uma adolescente a ser mãe e daí para uma rejeição e em uma adoção. Mas neste vemos igualmente e novamente uma maternidade não planejada no filme atual. Os atores estão muito bem! Em especial com a sempre ótima e linda (apesar dela ter que engordar para o papel) Charlize Theron que aqui funciona como produtora associada. A musa faz uma boa química com a "quase" desconhecida e em um cativante pepel como é a coadjuvante Mackenzie Davis que faz Tully. Em um filme curto, mas que dá um belo recato em seus pouco mais de uma hora e meia.

Esse filme é uma MENTIRA. Mostrar Spoiler Só quem não tem filho, ou mais que 1 filho ou não pensa, cai nessa mentira. Para forçar essa mentira, precisou que dos um filho tivesse algumas fobias. Além disso, basta pensar um pouco: A mãe do filme não trabalha fora (estava de licença maternidade), as crianças do filme ficam ao menos um período na escola. E, para quem não sabe (nem nunca pesquisou), um bebê dorme 16 a 18 horas por dia! É muito tempo sem os filhos! É uma mentira que não haja tempo para descansar e cuidar minimamente bem da casa, mesmo com o pai irresponsável do filme, mesmo que a mulher não exija que o marido "cresça". Porém, o que a maioria pensa quando assiste este filme (e assim o filme induz a pensar) é que "essa é a vida comum de um casal que tem 3 filhos e que retrata bem a maternidade". Claro, se o casal não se organiza e não prioriza o que é mais importante (que não é ficar passando tempo em grupos de WhatsApp, nem brincando no vídeo-game, nem assistindo séries, ainda mais séries de nível bastante duvidoso, que é tudo que o casal do filme faz), aí sim, será difícil mesmo se tivesse 1 filho somente. Agora, mate a charada: Por que será que um filme (e tantos outros) teria a intenção de mostrar que é "muito difícil" criar muitos filhos, hein? Esqueci de acrescentar uma coisa MUITO IMPORTANTE no meu comentário (além da falta de organização e prioridade da mãe e da grande falta de responsabilidade do pai): As duas crianças mais crescidas, mesmo a que tem algumas fobias, possuem plena condições de fazer algumas atividades da casa, como tirar os pratos, lavar e secar a louça, guardar as coisas no lugar, etc... Elas não foram educadas pelos pais para isso. Se tivessem sido educadas, seria também de GRANDE ajuda. Ou seja, é uma família bem longe do melhor que ela poderia ser e longe também de representar a maternidade como se a falta de tempo fosse normal. A falta de tempo retratada no filme é "normal" para uma mãe desorganizada e sem prioridades, um pai muito irresponsável, e filhos mal educados.

Drama sem compromisso. Charlize Theron muito bem no filme.

Não gostei, esperava pelo trailer algo mais encantador, dramático e não vi nenhum dos dois, ao contrário, mais um filme como tantos outros, achei bem descartável.

É um bom filme que entretém e prende bem a atenção do único ao fim, sem ser cansativo. Sempre muito bom assistir as atuações da Charlize theron! Mas a história em si e o fechamento não é grandes coisas...