Assisti NO CINEMA, no dia de ontem, quando de seu lançamento em nível nacional. Olha! Que filme sensacional! Acredito que seja uma das coisas (obras) mais divertidas dos mais de duzentos filme que assisti NO CINEMA, neste ano. Em um filme curto de 71 minutos (sempre e eternamente contados por mim). Em preto e branco (mais incrível, ainda). Todo ele filmado em um amplo apartamento (ou seria casa?) de um casal burguês de esquerda (meus amigos, existe isso sim senhor, no Brasil temos vários) e outros seus amigos também no estilo "esquerda caviar" que vão estar ali para comemorar a ascensão da anfitriã (papel da grande atriz Kristin Scott Thomas) ao ministério da saúde de um governo igualmente de esquerda, é claro. Mas como sendo um filme que não tem antagonistas a coisa é puxada mais para "uma lavagem de roupa suja" de seus membros. O filme viaja (sem ser pejorativo) muito no social, na política, mas sobretudo na ética moral de seus participantes. A coisa até se torna sarcástica e deprimente em um ambiente que deveria ser de festa, mesmo. A obra cinematográfica conta na direção da veterana (já em seus 69 anos) diretora britânica Sally Potter que para meu gosto filme ou filmou muito pouco em toda sua longa vida voltada AO CINEMA. Seu último filme foi o sensacional Ginger e Rosa (2012) e que realizei, sem falsa modéstia, uma das minhas melhores críticas para o site InterFilmes em 22.04.2013. Mas o filme atual é tão esplêndido, pois acima de tudo conta notavelmente com ótimos atores. Que são os britânicos Kristin Scott Thomas, Timothy Spall, Emily Mortimer e o sempre magnífico (apesar de um curto papel) Cillian Murphy. E as norte americanas Patricia Clarkson (notável atriz sob todos os ângulos que possa ser analisada) e Cherry Jones. E o grande e extraordinário ator alemão Bruno Ganz que foi lançado para nos, deste lado do mundo (Brasil), por um espetacular diretor alemão chamado Wim Wenders no espetacular O AMIGO AMERICANO (1977). Enfim e concluindo posso destacar que além de ser uma "pequena" obra prima do escracho esquerdista britânico e por tabela do mundo civilizado, o filme vale. Ah! Se vale! Principalmente pela trupe de alto nível de seus notáveis, espetaculares e renomados sete atores de cena. Cruz credo! E um amém para sacramentar um cativante especial filme britânico imperdível para quem conhece CINEMA, assim como eu.

Tentei, mas não tive a coragem de seguir adiante, quem sabe um dia.