Assisti NO CINEMA, nesta data, quando da segunda semana de lançamentos no Brasil. Olha! De maneira alguma e sem compromisso algum com os diretores, Marco Dutra e Juliana Rojas, e que posso categoricamente afirmar que desta fez eles não acertaram em seu mais novo filme: As Boas Maneira (2017). Essas pessoas sabem trabalhar e bem! Vejam o caso do belíssimo Trabalhar Cansa (2011) e que realizei um comovente e vibrante comentário para o InterFilmes em 06.11.2011 (é, eu já estava por aqui, pessoal). Mas este filme atual é sorumbático, cansativo, longo e me pareceu dois filmes dentro de um só. É visível que os dois diretores não souberam amarrar aquelas duas partes sem ser chamuscados, sem sofre algum abalo (neles e na obra). Além disso o filme é longo com torturantes 135 minutos (sempre contados por mim). Me senti ao ver o filme em uma "tortura apache" pois o filme "não vibrou em minha vontade". Além disso me pareceu que o filme sofre de megalomania. Pretendeu "dar o passo maior que a perna". É claro que a intenção destes dois profissionais foi o de fazer um filme, como o anterior de 2011, de terror. Um terror estilizado não dando vasão para "porcarias" pasteurizadas como esse Hereditário (2018) que tive o desprazer de assistir no dia 21 passado. Penso que os diretores exorbitaram suas vontades ao filmar uma nova obra chamada " Um Lobisomem Brasileiro nas Favelas Paulistas". Uma visível cópia de filmes anterior e que falavam neste ser chamado lobisomem. Portanto a coisa tomou um rumo que absolutamente foi de desproporções, e que nem eu por mais admirador destes jovem realizadores brasileiros cinematográficos, poderia absolve-los neste momento. Cruz credo! Só não vou deixar de "passar em brancas nuvens" a atuação desta grande atriz brasileira e pouco conhecida que é Marjorie Estiano. Pois foi uma mulher deste alto calibre que salvou, com sua atuação na primeira parte, todo um filme que seguramente iria ser um redundo fracasso cultural se não fosse a bonita e cativante Marjorie Estiano. Aliás que trouxe junto a bonita atuação desta portuguesa de ascendência africana e chamada de Isabél Zuaa. Só mais um detalhe! Em 06.06 (meu comentário dá lá no lugar adequado) passado assisti um dos melhores filmes nacional do ano. Que é Paraíso Perdido (2017)! E lá estava a sensacional Marjorie Estiano em um papel pequeno, mas de uma relevância abissal para todo o filme. Grande, apaixonante e desconhecida atriz nacional Marjorie. Por isso, pelo seu desempenho neste sofrível As Boas Maneiras (2017), não darei uma nota desqualificativa. Cruz credo!

Que bom vendo o cinema nacional evoluindo no gênero terror, uma obra tensa, forte e mostra relações de amor entre mãe e filho, parecem dois filmes em um, num primeiro momento é Marjorie que carrega a trama num personagem cheia de nuances que desperta curiosidade e pavor, além de risos. Após isso é a vez de Isabel Zuaa surpreender, que atriz intensa e avassaladora, nunca tinha visto ela e me deixou arrepiado, melhor escolha. O garoto em cena também surpreende, a temática em si já é certeira, os efeitos de altíssima qualidade, a construção bem alinhado, além de uma fotografia inspirada, sem dúvidas um filme surpreendente.

Poxa finalmente um filme nacional que merece nossa ida ao cinema. Tema interessante, belas atuações, nada de baixaria ou vulgaridade... Uma grata surpresa. E que venham mais porque o nosso universo temático é amplo.

Considerando filme nacional, em categoria de terror, é louvável. Porém um pouco longo, músicas desnecessárias e algumas lacunas na história.

Assisti no corujão na TV globo, péssimo, deveria ter ido dormir, história muito mal produzida e muito mal dirigida, essa lei Rouanet faz coisa, atuações nem um pouco convincentes, cenas de drama e suspense muito mal elaboradas, não recomendo.