Assisti NO CINEMA, na última quinta, quando de seu lançamento nacional efetivado neste mesmo dia. Olha! O cinema do veterano diretor coreano Sang-soo Hong possivelmente só nos últimos anos tem chegado comercialmente nos CINEMAS brasileiros. Tanto é verdade que suas obras realizadas em 2017 vem paulatinamente vem chegando ao Brasil. Seus filmes do ano passado vem paulatinamente sendo apresentados por aqui. Falo da trilogia sobre O AMOR que são: Na Praia à Noite Sozinha (2017) vista em minha cidade em 05.11.2017 e com resenha minha para o IF nesta mesma data. E há dois dias assisti esse O Dia Depois (2017). Fica prometido para 21.06.2017 o encerramento com o filme A Câmara de Claire (2017). Digo na promessa, pois com toda a sinceridade não sei se vou ver esse filme de encerramento. Mas e o filme atual? Bem! É obra, como todas as outras do diretor, bem hermética, de difícil visão. É obra praticamente de um cenário só. Onde a primeira tomada baliza todas as outras. Na primeira tomada vemos um diálogo do casal em um plano só com vários minutos. Isso já na primeira tomada é "um porre" para pessoas "iniciantes", isto é, para quem não está acostumada com tudo aquilo. Esse filme e todos os outros do diretor da Coréia do Sul são neste estilo. E com isso sua assistência e diminuta. O filme visto no dia de hoje é um belíssimo estudo sobre O AMOR e seus desdobramento entre UM homem e TRÊS mulheres. O filme foge em muito aquilo que conhecemos pelo cinema norte americano. O chamado melodrama. Aliás são filmes que adoro! Mas esse coreano é visivelmente diferente. Mesmo as vezes querendo dizer "quase" a mesma coisa. Mas sem aqueles arroubos de coisa lacrimejantes. O filme conta com poucos atores e desconhecidos. Mas tem uma atriz coreana talentosa e bonita e que já conhecia de outras produções. Em especial do filme A Criada (2016) e de quem realizei um comentário diferenciado para o site IF de 12.01.2017. Falo de Min-Her Kim e da qual tenho visto bons filmes nos últimos anos. Enfim diria que estou (e acredito que todos que conhecem as duas primeiras obras já apresentadas no Brasil) na espectativa da conclusão da trilogia sobre O AMOR na visão do coreano para o filme A Câmara de Claire (2017).

O cinema sul-coreano sempre surpreendendo. Uma história simples, de baixo orçamento, mas muito bem conduzida, tanto pelo diretor, quantos pelos atores.