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31/05/2021 - Dunha da Cunha (34 anos)
31/05/2021
Dunha da Cunha (34 anos)
Assisti no FESTIVAL ESTAÇÃO VIRTUAL: 35 ANOS DE CINEMA BRASILEIRO que rolou on-line entre os das 6 e 31 de maio de 2021. Em dado momento do filme, já pro final, o personagem do produtor de cinema - eu acho que era um produtor - em um diálogo fala algo questionando o cinema atual e fazendo uma pergunta retórica que era mais ou menos assim: Quem é que vai perder tempo fazendo um filme que ninguém vai ver? Um filme pode não ser visto por diversos motivo, pode ser por conta de uma distribuição mal feita, uma repercussão negativa, etc, etc, etc. O que eu me pergunto mesmo é como alguém perde tempo e dinheiro fazendo um filme que ninguém vai ver e RUIM PRA CARAMBA! Cavi Borges, diretor demais essa perda de tempo e dinheiro, é especialista nisso. O filme com pouco mais de 1 hora de produção intercala entre cenas do roteirista com suas dificuldades criativas e de cumprir prazos, com cenas da atriz Patrícia Niedermeier - figurinha carimbada em todo esse lixo produzido pelo diretor, possivelmente interpretando a figura que o personagem do roteirista tenta cinebiografar - andando de uma lado pro outro, rodopiando daqui pra lá, olhando contemplativamente pro nada, enquanto narra em off alguns poemas chatos, cuja atenção não prende além do primeiro verso. Tirasse todo esse entulho, que não acrescenta nada à trama, e deixando apenas os trechos com o roteirista, deve ter uns 20 minutos de filme. Que seria muito melhor, que esse longa enfadonho, mas também não seria lá grandes coisas. Nota 1 de 10.